Período chuvoso exige atenção especial no combate ao mosquito aedes aegypti

Cuidados dentro de casa não podem ser deixados de lado contra o transmissor da dengue, zika e chikungunya

Luciane Gonçalves Fotos: Leandro Morais
Publicada em 01 de dezembro de 2022 às 11:29
Período chuvoso exige atenção especial no combate ao mosquito aedes aegypti

É importante que os cidadãos façam a limpeza frequente em suas casasÉ importante que os cidadãos façam a limpeza frequente em suas casas

A chegada do período chuvoso em Rondônia é também sinal de alerta para a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), reforça à população os cuidados no combate aos criadouros do mosquito.

É importante que os cidadãos façam a limpeza frequente em suas casas, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, caixas d’água ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito. Manter lixeiras bem tampadas, ralos limpos e com aplicação de tela, e usar lonas esticadas para cobrir materiais de construção são outros cuidados para evitar o acúmulo de água.

SINTOMAS

Os sintomas de dengue, chikungunya ou zika são semelhantes e incluem febre, dor de cabeça e atrás dos olhos, dores no corpo e articulações, fraqueza, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

O dia 20 de novembro foi instituído como o Dia Nacional de Combate à Dengue. A Divisão de Controle de Vetores realizou atividades de conscientização em pontos estratégicos nas diferentes regiões de Porto Velho. Entre as ações, um pit stop com faixas e material didático para alertar a população sobre a responsabilidade de cada um no controle e combate ao mosquito.

“Como cidadãos, temos o dever de mantermos nossa casa, os espaços públicos que frequentamos, livres de criadouros do mosquito. Esse é um trabalho conjunto entre o poder público e a sociedade”, explicou o gerente da Divisão de Controle de Vetores, Davi Soares de Castro. "O trabalho com inseticidas e larvicidas é realizado, tudo que foi necessário para continuarmos combatendo o aedes aegypti”, ressaltou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. “Juntos, podemos combater o mosquito”, completou.

NÚMEROS

Dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa apontam que de janeiro até o dia 28 de novembro deste ano, em Porto Velho, foram confirmados 1.847 casos de dengue, 20 de chikungunya e 20 Zika.

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