Pesquisador e jornalista da Embrapa Rondônia recebem prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação

O objetivo é incentivar a produção científica, tecnológica e de inovação no estado, por meio do reconhecimento de ações de pesquisadores e jornalistas com atuação de destaque

Embrapa Rondônia/Foto: Dhiony Costa e Silva
Publicada em 13 de outubro de 2021 às 17:54
Pesquisador e jornalista da Embrapa Rondônia recebem prêmio Fapero de Ciência, Tecnologia e Inovação

Pesquisador Alexsandro Teixeira e jornalista Renata Silva recebem Prêmio Fapero

Esta foi a primeira edição do Prêmio “Prof. Dr. Luiz Hildebrando Pereira da Silva”, da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e a Pesquisa – Fapero. O objetivo é incentivar a produção científica, tecnológica e de inovação no estado, por meio do reconhecimento de ações de pesquisadores e jornalistas com atuação de destaque. A Embrapa Rondônia conquistou duas premiações: o 2º lugar na categoria Pesquisador Inovador, com Alexsandro Teixeira; e o 1º lugar na categoria Profissional de Comunicação, com a jornalista Renata Silva.

Para Teixeira, é o reconhecimento do trabalho que a Embrapa vem fazendo em prol do desenvolvimento da agropecuária em Rondônia e ajudando na melhoria da qualidade de vida dos produtores e da sociedade. “Temos atuado em equipe e com dedicação para desenvolver novas cultivares clonais de café para Rondônia e região Amazônica. Também estamos fazendo com que elas cheguem aos produtores. São materiais com alta produtividade por área e qualidade que podem promover a transformação no campo e na vida das famílias”, afirma o pesquisador. 

A jornalista Renata Silva destaca o importante papel da comunicação na divulgação científica e no processo de adoção de tecnologias no campo. “A transformação ocorre com a apropriação do conhecimento e com as trocas de saberes. Acredito que a comunicação é fundamental neste processo, pois atua de maneira transversal e como um elo importante que conecta pesquisadores, produtores e sociedade”, aponta Renata, que compartilha a premiação com toda a equipe envolvida no trabalho. A reportagem premiada traz como foco a produção de cafés Robustas Amazônicos Especiais em Rondônia e a inclusão social, por meio da produção de um documentário com recursos de acessibilidade. Acesse aqui: bit.ly/3iViqkD

O presidente da Fapero, Paulo Haddad, ressalta que o prêmio é, além de um incentivo, o reconhecimento da qualidade da produção científica e inovação em Rondônia. “Que esta premiação represente nosso esforço em promover a ciência e valorizar os cientistas e profissionais que atuam na difusão do conhecimento científico em Rondônia”, destaca Haddad. 

O diretor científico da Fapero, Andreimar Soares, aponta a missão da instituição em consolidar o sistema de ciência e tecnologia e reconhecer os profissionais que atuam neste processo é fundamental. “Ciência para mim é transformação social. Como pesquisador há 28 anos, vivencio esse processo e vejo pessoas que, por meio da ciência, saíram da pobreza e hoje são doutores, estão no mercado de trabalho como pesquisadores. Precisamos valorizar a ciência!”, afirma Andreimar.

Premiados

O Prêmio FAPERO 2021 foi entregue a sete profissionais de destaque pela realização cientifica, tecnológica e inovadora de reconhecido valor para o progresso da Ciência em Rondônia. Eles foram divididos em três categorias:

- Pesquisador(a) Destaque: 1º lugar Juliana Pavan Zuliani; 2º lugar Deusilene Souza Vieira Dallacqua; e 3º Lugar Najla Benevides Matos, todas pesquisadoras da Fiocruz Rondônia.

- Pesquisador(a) Inovador(a): 1º lugar Leonardo de Azevedo Calderón, da Fiocruz Rondônia; 2º lugar Alexsandro Lara Teixeira, da Embrapa Rondônia.

- Profissional de Comunicação: 1º lugar Renata Kelly da Silva, da Embrapa Rondônia; 2º lugar José Gadelha da Silva Junior, da Fiocruz Rondônia.

Prêmio Luiz Hildebrando Pereira da Silva

Esta premiação é uma homenagem in memoriam ao pesquisador que deixou um legado para a saúde pública no Brasil (1928 - 2014). O professor Hildebrando integrou o grupo de pesquisadores do Instituto Pasteur, em Paris, e se mudou para Rondônia no fim da década de 90, atraído, principalmente, pelo desejo de fazer pesquisa. Influenciou uma nova geração de pesquisadores e o seu legado pode ser visto no entendimento de doenças tropicais e negligenciadas como a malária, além das hepatites virais e arboviroses. Acesse mais informações sobre o professor Hildebrando na Fiocruz: https://bit.ly/3BDzdjO 

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