Aí do homem pelo qual o escândalo vem! A frase, dita por Jesus, registrada no livro do evangelista Mateus, capitulo 18, verso oito, me faz refletir sobre a rapinagem que grassou no país tempos atrás, com relevo para a roubalheira na Petrobras, considerado o maior escândalo de corrupção da história mundial, que resultou no desvio acintoso de milhões reais dos cofres públicos. E o pior é que ainda tem gente que vai morrer achando que isso é armação de adversário político, sobretudo o mentor e principal benefício do esquema, que insiste em passar a imagem de cidadão honesto, um coitado, amigo dos pobres e pai dos necessitados.

Depois de enfrentar um turbilhão de denúncias que abalou profundamente os alicerces do seu castelo de ilusões e o sentenciou a passar uma pequena temporada na carceragem da Policia Federal, em Curitiba, jogando por terra o mais profundo dos argumentos demagógicos, Lula se considera injustiçado e eticamente apto a retornar ao comando do Brasil, empunhando a bandeira esfarrapada da moralidade, num cinismo que beira às raias do patético e do caricato mais vulgar, achando que todo mundo é idiota para crer nas suas mentiras, apesar de uma minoria acreditar cegamente que ele não tem culpa no cartório, que a pocilga na qual Lula e muitos que o rondeiam chafurdaram é obra da engenharia inimiga para tentar prejudicá-lo politicamente. Seus séquitos rejeitam a todos que se opõem as suas armações vilipendiosas e imundas.

A história de Lula me faz lembrar Saul, que, de família pobre, tornou-se o primeiro rei de Israel. Assim como Lula, ele tinha tudo para ser um bom governante, mas deixou-se seduzir pelas delícias do poder, que as transformou numa pessoa gananciosa, arrogante e prepotente, que decidiu fazer o melhor para ele e os seus, levando-o a afastar-se de Deus. Por causa da sua desobediência Saul teve um final triste. Em vez de ter humildade para assumir seus pecados diante de Deus, ele preferiu jogar a culpa sobre os outros. A Bíblia ensina que Saul tirou a própria vida, mas foi incapaz de reconhecer suas transgressões e voltar-se para o Senhor. Lula poderia admitir seus pecados diante do Todo-Poderoso, pedir desculpadas à população Brasileira, pois Deus é misericordioso para perdoar o mais vil ladrão, como  fez com aquele criminoso que na cruz rogou pelo perdão dos seus pecados e foi salvo.