PF deflagra operação em combate à extração ilegal de madeira em terras da União, localizadas na região de Espigão D’Oeste/RO
A investigação teve início a partir da prisão de uma das pessoas investigas ao ser flagrada em atividade clandestina de telecomunicação
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30), em Espigão D’Oeste (RO) e Cacoal (RO), a Operação Carontes. O trabalho tem como objetivo a desarticulação de um grupo criminoso especializado no monitoramento de órgãos de fiscalização (Polícia Federal, Ibama, SEMA etc.) e, assim, facilitava a exploração e o transporte de madeira extraída ilegalmente de terras públicas da União, sobretudo das Reservas Roosevelt e Aripuanã.
Investigações
A investigação teve início a partir da prisão de uma das pessoas investigas ao ser flagrada em atividade clandestina de telecomunicação.
A análise do material apreendido em posse da detida revelou a existência de uma verdadeira associação criminosa voltada à prática de telecomunicação clandestina e outros crimes.
Constatou-se que a finalidade do grupo, composto principalmente por “olheiros” e “batedores”, é a de informar madeireiros, caminhoneiros e outros exploradores de madeiras no interior de terras da União, acerca da presença de policiais ou agentes ambientais atuantes no combate à exploração de madeiras, em contrapartida recebiam valores pré-definidos pelo serviço.
As informações repassadas continham vários dados a respeito dos órgãos de fiscalização que estivessem a região, como as características do veículo, localização, direção de deslocamento. Em alguns casos, quando utilizados aplicativos de mensagens de celular, as informações eram acompanhadas de fotografia do veículo e dos agentes públicos.
Diligências
Na ação de hoje, são cumpridos 13 (treze) mandados de busca e apreensão em residências localizadas nos municípios de Espigão do Oeste (RO) e Cacoal (RO). As pessoas investigadas, incluindo um agente da segurança pública do estado de Rondônia, foram intimados a prestarem esclarecimentos. Os trabalhos contam com a participação de cerca de 60 policiais federais.
Crimes investigados
Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de associação criminosa (art. 288 do Código Penal), favorecimento real (art. 349 do Código Penal), desenvolvimento clandestino de telecomunicação (art. 183 da Lei 9.472/97) e dificultar a ação fiscalizadora do Poder Público no trato de questões ambientais (art. 69 da Lei 9.605/98).
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Comentários
Em nome dos radioamadores, muito grato pela retificação da notícia. PY1DF - Putz
Que absurdo é este???? "A investigação teve início a partir da prisão de uma das pessoas investigas ao ser flagrada em atividade clandestina de telecomunicação (rádio amador)." O radioamadorismo é uma atividade reconhecida pelo Ministério das Telecomunicações e licenciada para o cidadão. O que deveria ter sido reportado, e seria importante que fosse retificado para mostrar a seriedade do jornal, é que eram também utilizados ilegalmente equipamentos de uso por radioamadores. O radioamadorismo presta serviços de utilidade pública em varias situações de emergência e apoio a população, basta fazer uma busca simples no Google. Quando forem fazer reportagem que envolvam área técnica, pesquisem com alguém da área para não passarem informações erradas. PY1DF - Putz
Prezados, o termo Radioamador, se refere a pessoa que faz uso de transceptores destinados a comunicação, e não ao aparelho que foi usado para está prática criminosa. O Radioamadores são submetidos a exame para ter sua licença expedida pela Anatel, com isso podem operar seus transceptores (rádios) de acordo com a classe que pertence. At,te Wellington Coimbra PY4RP
Primeiro O que foi aprendido não foi o radioamador, segundo o que realmente foi aprendido foi rádio transmissor ou seja rádio transceiver espero que um dia vcs da imprensa consigam separar o ser radioamador pessoas devidamente habilitada do aparelho de transmissão que é nada mais do que objeto.
Que matéria tendenciosa! Se é atividade clandestina de telecomunicações ela não está atrelada a um serviço. Vergonhoso atribuir atividade clandestina de telecomunicações ao Serviço de RADIOAMADOR, uma ofensa aos operadores devidamente outorgados e licenciados perante a ANATEL! Um pedido formal de desculpas aos RADIOAMADORES é devido no mínimo!
Vocês deveriam corrigir a matéria pois vocês misturam "atividade clandestina de telecomunicação" com radioamadorismo podendo levar as pessoas a se confundirem. A prática do radioamadorismo não tem nada de clandestina e é regulamentada pela ANATEL. Um radioamador (e não rádio amador) é uma pessoa que tem licença para operar emitida pela ANATEL. Um clandestino é uma pessoa que utiliza transceptores para a prática ilegal de telecomunicações.
Como radioamador licenciado desde 1982 pela Anatel, vendo criticar o uso do termo radioamador (escrito errado, ainda) como forma que a mídia usa para se referir à qualquer equipamento de radio-comunicação que aparece no seu caminho. Vocês do editorial, observem o dicionário, pai dos burros e verão que o termo radioamador se refere a uma pessoa praticante do radioamadorismo e não a um equipamento de rádio qualquer. Esse erro é comum na mídia, mas absolutamente imperdoável, pois macula toda a classe dos radioamadores licenciados e todo o bom trabalho prestado em situações de emergência e calamidades. Espero que não venham a cometer novamente este erro grosseiro. Uma retratação seria muito importante para dissipar esse mal entendido.
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