PF deflagra Operação Rota 364 para combater tráfico internacional de drogas em Guajará-Mirim/RO

PF investiga grupo criminoso responsável por tráfico de drogas, que atuava em Guajará-Mirim e ramificações na capital Porto Velho e em outros estados do Sul e Centro Oeste

Fonte: PF-RO
Publicada em 28 de novembro de 2019 às 11:30
PF deflagra Operação Rota 364 para combater tráfico internacional de drogas em Guajará-Mirim/RO

Guajará-Mirim/RO - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (28/11) a Operação Rota 364, para combater o tráfico internacional de drogas nos estados de Rondônia e Mato Grosso, além do Distrito Federal.

Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados judiciais, sendo 2 de prisão preventiva, 4 de prisão temporária e 15 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Guajará-Mirim/RO. Em Rondônia, a Polícia Federal cumpre mandados nas cidades de Guajará-Mirim/RO e Porto Velho/RO. Além delas, os policiais federais cumprem mandados em Cuiabá/MT e Brasília/DF.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou uma organização criminosa voltada para o tráfico internacional de drogas, com base em Guajará-Mirim e ramificações na capital Porto Velho e em outros estados do Sul e Centro Oeste.

O grupo adquiria a cocaína dos fornecedores bolivianos de Guayaramerín, na Bolívia, articulavam o pagamento, escondiam a droga em veículos “preparados” e na sequência, realizavam o transporte do produto ilícito até o destino final por meio da rodovia BR364.

No período investigado, os integrantes da organização criminosa movimentaram mais de um milhão de reais em contas bancárias próprias e de “laranjas”, além de utilizarem empresas para lavagem dos valores obtidos com o tráfico de drogas.

Entre 2018 e 2019 foram realizadas apreensões de drogas da quadrilha, que somaram aproximadamente 50 quilos de cocaína (cloridrato e pasta base), além de 2 armas de fogo,  o que acarretou na prisão em flagrante dos envolvidos e apreensão dos veículos utilizados para esconder os entorpecentes.

Os presos, após serem ouvidos nas sedes da Polícia Federal, serão encaminhados para presídios estaduais e responderão, perante a Justiça Federal, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

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