PF RO atua na liberação de embarcação brasileira apreendida na Bolívia
Foram quatro dias de intensa negociação na fronteira
Guajará-Mirim/RO. A Polícia Federal, juntamente com a Marinha do Brasil, intermediou as negociações para a restituição da embarcação brasileira ilegalmente retida por populares na fronteira com a Bolívia, desde a última sexta-feira, 19/4.
Após quatro dias de intensas tratativas, a embarcação foi entregue pela Armada Boliviana em águas brasileiras, onde foi recebida pela PF e pela Marinha, na tarde desta segunda-feira, 22/4. A embarcação foi escoltada até o Porto Alfandegado brasileiro, onde foi restituída à empresa proprietária.
A travessia fluvial Brasil/Bolívia foi reestabelecida e o fluxo internacional de pessoas voltou ao normal.
A retenção ilegal da embarcação brasileira por manifestantes bolivianos ocorreu como forma de retaliação à uma ação policial ocorrida por volta das 11 horas do dia 19/4, quando a guarnição de força policial brasileira, em patrulhamento fluvial no Rio Mamoré, interceptou e arrecadou pequena embarcação boliviana com produtos supostamente descaminhados, que foi abandonada pelos tripulantes no momento da abordagem policial na margem brasileira do rio.
Os produtos clandestinos e a embarcação foram entregues à Receita Federal do Brasil (RFB), que fez a apreensão administrativa, inclusive do meio de transporte empregado para o descaminho dos produtos.
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Comentários
O Ministério das Relações Exteriores, o da Segurança e o próprio Governo Federal, tem que regulamentar essas incursões, especialmente em Tratado Internacional, não pode, uma simples abordagem dessa natureza, ser motivo para fechamento de acesso a fronteira de ambos os países (Brasil/Bolívia), quantos estudantes ficaram prejudicados, pessoas enfermas foram impedidas de ter acesso à hospitais, etc.., tudo por conta de uma situação que poderia muito bem ser objeto de fiscalização também pela própria Bolívia. O interessante em tudo isso, é que a imprensa não cobre adequadamente o impasse, não vai afundo no fato, e de igual forma, os Consulados de ambos os países, simplesmente ficam aguardando sabe-se lá o que, para tomarem uma providencia, e quem pega? Há como sempre, é o povo, especialmente os estudantes brasileiros. É hora de fazerem alguma coisa, para fatos dessa natureza não mais ocorram.
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