Pinturas corporais indígenas carregam marcas de identidade cultural
O conceito depende de cada etnia, sendo que uma mesma pintura pode ter sentidos variados de acordo com a comunidade e circunstância
Por meio das pinturas corporais, os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de sua comunidade. As pinturas são as marcas de muitas populações e são diferentes para cada ocasião. Feitas normalmente de elementos naturais, como urucum e jenipapo, as tinturas podem se manter na pele por dias.
Cada traço possuiu um significado característico. O conceito depende de cada etnia, sendo que uma mesma pintura pode ter sentidos variados de acordo com a comunidade e circunstância. Existem desenhos que demonstram sentimentos, desde os mais felizes até os de revolta e indignação pelos problemas enfrentados nas aldeias. Muitas vezes significam também luto, tristeza e passagem.
Outra característica representada pela arte corporal indígena são as peles de animais como jabutis, cobras, entre outros. O ato de se pintar ritualmente é, ainda, uma forma de expressar os valores da cultura de uma etnia. Além da relevância estética, as pinturas traduzem usos, costumes, saberes e tradições ancestrais, obedecendo a preceitos simbólicos e ritualísticos passados de geração em geração.
As tinturas são preparadas de diferentes formas. Uma das mais conhecidas é feita com o jenipapo, que é retirado verde do pé e tem seu líquido extraído e, quando colocado em contato com a pele, se transforma em uma tinta preta. Algumas etnias utilizam a tinta à base de sementes de urucum, que dá uma coloração vermelha à pele; outras usam o calcário, que se encontra na terra, para obter a cor branca.
No cotidiano, o uso da pintura é mais simples, mas, nas distintas celebrações, ela aparece de forma sofisticada e refinada. A mulher geralmente tem a responsabilidade de executar a pintura, principalmente nos corpos dos filhos e marido, aplicando a tintura com as mãos, pontas de palha, riscadores de madeira, chumaços de algodão, pincéis variados e até cachimbos.
Assessoria de Comunicação/Funai
com informações da Universidade Federal do Pará e da Universidade Federal da Bahia
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