Na noite de ontem, quatro homens foram presos por desobediência e uma garota de 22 anos foi detida, por falsidade ideológica, tentando se passar por advogada. A ação da Polícia Militar que resultou nas prisões aconteceu no bairro Jardim Social, em Vilhena.
 
De acordo com a ocorrência lavrada para descrever o caso, após a Central de Operações receber denúncias dando conta de uma festa com aglomeração de pessoas, uma guarnição foi até o local indicado na ligação.
 
Ao chegar à residência, onde havia vários carros estacionados, os policiais foram recebidos por um morador de 39 anos, que se dirigiu a eles de maneira arrogante, mandando os “Call of Duty” baixarem as armas. A provocação fazia referência a uma série de jogos eletrônicos de guerra (CONHEÇA AQUI).
 
Esse mesmo homem tentou justificar o evento, alegando que a festa era para a “despedida de um amigo”, e pediu que os policiais entrassem na casa. No local, a guarnição encontrou cerca de 15 pessoas participando da festa, o que é proibido por uma lei municipal aprovada recentemente, a fim de enfrentar a pandemia de Covid-19.
 
Ao se dirigir a um dos policiais, o acusado prosseguiu com as provocações: “por que você tá bravo? Não transou hoje?”, questionou, resistindo à prisão, o que levou os militares a algemá-lo.
 
No momento em que batia boca com os PMs, o morador também disse, em suposta tentativa de intimidação, que eles estavam na presença de sua advogada, apontando para a jovem, que acenou com a cabeça, confirmando a informação.
 
Quando os policiais anunciaram que chamariam uma comissão da OAB para acompanhar a condução da “doutora” até a Unisp, ela desmentiu que fosse advogada.
 
Enquanto os participantes da “Corona Fest” eram dispersados, o autor do desacato contra os policiais e outros três moradores da república, mais a “advogada fajuta”, eram encaminhados para a Unisp. Os homens serão indiciados por desacato e desobediência, e a moça, por falsidade ideológica.