Polícia considera foragido quarto agente penitenciário acusado de torturar preso cadeirante

As torturas, segundo a polícia, foram comprovadas e denunciadas pela direção do presídio e eram praticadas pelos quatro agentes penitenciários

Tuudorondonia
Publicada em 03 de junho de 2019 às 23:19
Polícia considera foragido quarto agente penitenciário acusado de torturar preso cadeirante

Um dos quatro agentes penitenciários da Secretaria de Justiça de Rondônia, acusados de torturar física e psicologicamente um preso cadeirante, é considerado foragido pela Polícia Civil, que cumpriu, nesta segunda-feira, mandados de prisão contra os outros três e mandados de busca e apreensão na casa dos quatro funcionários  públicos.

Denominada de Flagelo, a operação para prender os acusados foi desencadeada na manhã desta segunda-feira e contou com a participação de trinta policiais.

A ação policial teve  como objetivo combater crime de tortura praticado por agentes públicos do sistema penitenciário.

De acordo com a Polícia, a prática do crime foi registrada no  mês de abril deste ano  dentro do presídio Milton Soares de Carvalho, o 470, em Porto Velho,  e teve como vítima um preso cadeirante acusado de roubo ao patrimônio público e homicídio.

As torturas, segundo a polícia, foram comprovadas e denunciadas pela direção do presídio e eram praticadas pelos quatro agentes penitenciários porque estariam insatisfeitos em ter de conduzir o preso, de cadeira de rodas, para tratamento de saúde.

Ainda de acordo com a polícia, as torturas contra o apenado seriam físicas e psicológicas e incluía restrição à comida distribuída aos demais presos.

Durante a Operação Flagelo, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão na casa dos quatro acusados, de onde levou vários celulares para tentar comprovar um vínculo permanente entre eles para a prática de torturas.

Segundo a polícia, três agentes penitenciários foram presos nesta segunda–feira e um terceiro é considerado  foragido.

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