Pelo menos 80 policiais civis participaram, nesta terça-feira, 28, da Operação Artrox (do latim feroz, cruel, selvagem, para cumprir quatro mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão, num desdobramento das investigações que buscam elucidar o assassinato, em fevereiro deste ano, do socioeducador Otacílio Ramos, da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus).

Otacílio foi assassinado de forma cruel, a facão, e teve o corpo queimado. Ele levou pelo menos sete golpes de terçado no rosto, daí o nome da operação policial desta terça. 

Durante a operação policial, os agentes registraram em vídeo uma cena curiosa: filhotes de cachorro deitam ao lado do dono quando este já estava imobilizado no chão. O homem é um dos suspeitos de participar do crime. 

No total, segundo a polícia, pelo menos seis pessoas teriam envolvimento no homicídio. Uma delas foi morta em confronto com policiais. 

O corpo de Otacílio  foi encontrado no dia 13 de fevereiro deste ano, bastante mutilado e queimado, no bairro Ulisses Guimarães, em Porto Velho. 

Policiais da 1ª Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra a Vida trabalham com duas hipóteses para a selvageria de que foi vítima Otacílio Ramos: crime ligado à área em que ele atuava (socioeducador da Sejus) ou passional.