Polícia investiga sequestro relâmpago de juíza em shopping no Rio

A juíza acabou libertada pelo criminoso, em outro ponto da região, sem sofrer violência, mas teve seu carro levado.

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Publicada em 30 de junho de 2018 às 08:36
Polícia investiga sequestro relâmpago de juíza em shopping no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga as circunstâncias do sequestro relâmpago de uma juíza de direito, ocorrido na noite de quinta-feira (28), dentro do Shopping Downtown, na Barra da Tijuca. Relatos do caso indicam que a magistrada foi dominada quando se preparava para entrar no carro, que estava no estacionamento subterrâneo do shopping.

A juíza acabou libertada pelo criminoso, em outro ponto da região, sem sofrer violência, mas teve seu carro levado.

Em nota, a assessoria do shopping diz que está colaborando com as investigações. "Na quinta- feira, por volta das 19h, a direção do Shopping Downtown foi acionada pela 16ª DP - Barra da Tijuca sobre um suposto caso de sequestro relâmpago no estacionamento do subsolo do shopping. O Shopping Downtown informa que está colaborando com as investigações conduzidas pelas autoridades competentes.”

Procurado para se manifestar, por meio de sua assessoria, o Tribunal de Justiça disse apenas que a questão está afeita à área policial. A posição é semelhante à da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj).

Caso semelhante

Recentemente, decisão judicial em segunda instância determinou que o Barra Shopping, o maior da cidade, terá de indenizar em R$ 9 mil, por danos morais, a uma cliente assaltada no estacionamento do estabelecimento, por um homem armado.

Na ação, segundo publicado pela assessoria do TJ, o Barra Shopping alegou que não tem obrigação de prover segurança ostensiva para lidar com esses casos. Mas a relatora do acórdão, desembargadora, Maria Aglaé Tedesco, ressaltou a relação de consumo entre as partes e que, por transmitir uma ideia de segurança, os consumidores optam por pagar valores altos no estacionamento do shopping, com a finalidade de evitar a insegurança das ruas.

Até a publicação desta matéria, a Polícia Civil ainda não havia detalhado como está a investigação sobre o caso da juíza de direito, nem se o carro dela já havia sido recuperado.

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