Pontes: 8 de janeiro está sendo distorcido para justificar perseguições

Chamar esses atos de golpe é, no mínimo, uma tentativa deliberada de reescrever a realidade para satisfazer interesses políticos

Fonte: Agência Senado/Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado - Publicada em 21 de agosto de 2024 às 17:20

Pontes: 8 de janeiro está sendo distorcido para justificar perseguições

O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (20), que os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023 estão sendo distorcidos ao serem apresentados como uma tentativa de golpe de Estado. Ele argumenta que esse tipo de interpretação é uma deturpação dos fatos, pois não houve ocupação de quartéis, substituição de governantes e uso de forças militares ou paramilitares.

— Podemos mesmo chamar de golpe de Estado um movimento desorganizado, sem liderança clara, sem força militar e que não teve a mínima chance de substituir a estrutura de governo? É evidente que não. Chamar esses atos de golpe é, no mínimo, uma tentativa deliberada de reescrever a realidade para satisfazer interesses políticos. É a narrativa conveniente de quem quer silenciar uma parcela significativa da população, deslegitimando seu direito de protestar. E isso é uma coisa muito séria.

Para Pontes, insistir em qualificar os atos de 8 de janeiro como um golpe de Estado não é apenas um erro de julgamento, mas uma distorção para justificar medidas de repressão política. O senador ressaltou que transformar a manifestação em um pretexto para perseguir politicamente aqueles que discordam da linha governamental é um ataque à própria democracia.

— A verdadeira ameaça à democracia não vem de manifestações populares que, mesmo que violentas em alguns casos, expressam descontentamento de parte da população. E a população, numa democracia, é a dona do poder. A verdadeira ameaça está no uso da máquina pública para perseguir adversários políticos, para sufocar a liberdade de expressão e para criar uma narrativa única, inquestionável, que rotula como inimigos do Estado todos aqueles que ousam discordar.

Pontes: 8 de janeiro está sendo distorcido para justificar perseguições

Chamar esses atos de golpe é, no mínimo, uma tentativa deliberada de reescrever a realidade para satisfazer interesses políticos

Agência Senado/Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Publicada em 21 de agosto de 2024 às 17:20
Pontes: 8 de janeiro está sendo distorcido para justificar perseguições

O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) afirmou, em pronunciamento nesta terça-feira (20), que os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro de 2023 estão sendo distorcidos ao serem apresentados como uma tentativa de golpe de Estado. Ele argumenta que esse tipo de interpretação é uma deturpação dos fatos, pois não houve ocupação de quartéis, substituição de governantes e uso de forças militares ou paramilitares.

— Podemos mesmo chamar de golpe de Estado um movimento desorganizado, sem liderança clara, sem força militar e que não teve a mínima chance de substituir a estrutura de governo? É evidente que não. Chamar esses atos de golpe é, no mínimo, uma tentativa deliberada de reescrever a realidade para satisfazer interesses políticos. É a narrativa conveniente de quem quer silenciar uma parcela significativa da população, deslegitimando seu direito de protestar. E isso é uma coisa muito séria.

Para Pontes, insistir em qualificar os atos de 8 de janeiro como um golpe de Estado não é apenas um erro de julgamento, mas uma distorção para justificar medidas de repressão política. O senador ressaltou que transformar a manifestação em um pretexto para perseguir politicamente aqueles que discordam da linha governamental é um ataque à própria democracia.

— A verdadeira ameaça à democracia não vem de manifestações populares que, mesmo que violentas em alguns casos, expressam descontentamento de parte da população. E a população, numa democracia, é a dona do poder. A verdadeira ameaça está no uso da máquina pública para perseguir adversários políticos, para sufocar a liberdade de expressão e para criar uma narrativa única, inquestionável, que rotula como inimigos do Estado todos aqueles que ousam discordar.

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