Por que se criou o mito de que ser prefeito de Porto Velho enterra qualquer político
É comum a investidura no cargo de prefeito de Porto Velho ser o fim da carreira política de muita gente
Ex-prefeitos: Mauro Nazif, Jacob Atallah, Jerônimo Santana, Odacir Soares, Roberto Sobrinho e Carlinhos Camurça
É comum a investidura no cargo de prefeito de Porto Velho ser o fim da carreira política de muita gente. Uma notável exceção foi Odacir Soares, que, tendo sido prefeito por duas vezes, elegeu-se suplente de deputado federal, na época em que havia apenas duas vagas para Rondônia, por ser ainda Território Federal, e senador por duas vezes. Outra exceção seria Jacob Atallah, que se elegeu deputado estadual depois de ser prefeito. Isso, entre os nomeados. Dos eleitos para o cargo de prefeito, uma única exceção: Mauro Nazif, hoje deputado federal.
Outra exceção que poderia ser considerada foi Jerônimo Santana, que passou rapidamente pelo cargo em 1985, logo renunciando para ser candidato a governador. E foi vitorioso nessa empreitada. Mas convém reconhecer que todos os que ainda conseguiram alguma coisa na política o fizeram com o auxílio de votos conquistados fora de Porto Velho. E mesmo assim não foram todos. Muitos tentaram, mas nada conseguiram.
Com a inteligência que lhe é peculiar, Tomás Correia, que completou o mandato de Jerônimo, no triênio 1986-1988, soube bem se recolocar na política, resguardando-se em funções de direção partidária, o que o fez assegurar a inserção de seu nome como suplente em uma chapa ao senado, levando-o, inclusive, ao exercício interino do mais alto cargo legislativo.
Carlinhos Camurça e Roberto Sobrinho não tiveram a mesma sorte. Ressalte-se, outrossim, que Roberto em sua tentativa de eleger-se deputado federal, mesmo em meio a processos judiciais e ataques na mídia, alcançou expressiva votação. Uma espécie de desagravo popular, se é que assim se pode dizer.
Mas, em que pese haver os registros na história de Odacir Soares, Jacob Atallah, Jerônimo Santana e Mauro Nazif, teriam os exemplos de José Guedes, Carlinhos Camurça, Roberto Sobrinho ficado mais fixados na memória popular? Talvez não seja bem isso. Mas o próprio fato de Odacir, Jacob e Jerônimo, após suas conquistas eleitorais posteriores à passagem pela prefeitura de Porto Velho, terem associado seus nomes a sucessivas derrotas. Tivessem se resguardado como bem fez Tomás Correia, talvez não ocorresse de se dizer o que se diz hoje. As vitórias são sempre mais facilmente esquecidas que as derrotas.
MAIS DE 160 PROJETOS VOTADOS PELOS DEPUTADOS EM OITO MESES. TEM O DEDO DA CASA CIVIL!
Os primeiros dias foram de surpresa e dúvidas. Como atuaria alguém sem experiência nas práticas da política? Como os deputados, alguns reeleitos, outros também novatos, receberiam esse nome que surgiu da manga do Coronel Governador, para um posto chave do seu governo?
Aliança Pelo Brasil: com vídeo e postagem, Bagattoli e Marcos Rocha travam guerra virtual por novo partido de Bolsonaro
Assessor do governador escreveu mensagem cutucando vilhenense
Liberalismo para 200 milhões de trouxas
"No estranho liberalismo à brasileira, quem paga o pato é o cidadão que vê minguar os serviços essenciais que deve receber do Estado", registra a colunista Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia. "Enquanto isso, em solo pátrio, os 200 milhões de trouxas podem estar, a cada dia mais, sentindo a falta que um Estado faz", completa
Comentários
É simples a resposta. Porque só meteram mão.
É simples de entender, todos que foram Prefeitos não tiveram competência administrativa, além da corrupção que alguns se envolveram.
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook