Porto Público de Porto Velho aponta prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros

Nosso ritmo será o de trabalhar arduamente durante os próximos dias a fim de aproveitar o calado do rio, para permitir o escoamento do maior volume de carga possível.

Texto: Rafaela Schuindt Fotos: Rafaela Schuindt
Publicada em 05 de junho de 2018 às 14:15
Porto Público de Porto Velho aponta prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros

Porto registrou queda na arrecadação

A greve nacional dos caminhoneiros gerou prejuízo em diversos setores no país, inclusive no Porto Público de Porto Velho que deixou de movimentar cerca de 200 mil toneladas durante o período da paralisação. A informação foi dada pela diretoria executiva da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) na manhã desta terça-feira, 05, que detém de 22% da carga operada em todos os portos situados no rio Madeira.

Segundo o diretor presidente, Francisco Leudo Buriti de Sousa, durante os dias da greve, o Porto de Porto Velho deixou de arrecadar R$ 500 mil. “Nosso ritmo será o de trabalhar arduamente durante os próximos dias a fim de aproveitar o calado do rio, para permitir o escoamento do maior volume de carga possível. A previsão é que a retomada da chegada das cargas seja ainda tímida nesta semana, mas a situação deve ser normalizada até o dia 15 do mês corrente”, frisou.

Pelo Porto de Porto Velho são escoados graneis sólidos, principalmente soja e milho, provenientes da produção do Estado do Mato Grosso e de Rondônia. A carga em contêiner exporta madeira e castanha-do-pará e a carga geral leva aos países vizinhos açúcar, óleo de soja e outras culturas. No caminho inverso, importa fertilizantes provenientes do Oriente Médio.

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