Prefeito estuda atendimento médico a soldados da borracha

​​​​​​​Dr Hildon vai discutir estratégia com secretários e governador Confucio Moura.

Fonte: Assessoria|Fotos: Tiago Miranda
Publicada em 27 de novembro de 2017 às 15:56
Prefeito estuda atendimento médico a soldados da borracha

Em café da manhã com um grupo de ex-soldados da borracha, na sede do sindicato da categoria, no centro histórico de Porto Velho, o prefeito dr Hildon Chaves disse hoje (27) que estudará reivindicação deatendimento preferencial nas unidades de saúde do município.

Segundo o Sindisbor, atualmente, há em torno de 2.100 ex-soldados e esposas que enfrentam dificuldades de acesso a consultas e a tratamento com renda de dois salários-mínimos, não podendo pagar planos desaúde ou consulta particular, já que o ganho é comprometido pela aquisição de medicamento.

Atualmente a faixa etária dos soldados da borracha oscila entre 85 anos a até 108 anos, sendo que a maioria veio ainda jovem, oriundos do nordeste, para apoiar no esforço da 2ª Guerra Mundial,. Por meio da extração de borracha de seringa.

Depois de ouvir a reivindicação e receber documentos protocolares sobre a demanda, dr Hildon, acompanhado do deputado federal Expedito Neto, anunciou que conversará com os secretários de Saúde Orlando Ramires (municipal) e Williames Pimentel (estadual), além do governador Confucio Moura, para pedir a atenção integrada entre o CEM (Centro de Especialidades Médicas) e POC (Policlínica Osvaldo Cruz).

“É muito justa a demanda. Esse pessoal foi agente principal de fase muito importante da história do país, mas eu peço que me deem um tempo para ver como isso será possível. Vamos conversar com o governador Confúcio e com os secretários Orlando e Pimentel, buscando uma ação articulada na saúde municipal e também na estadual, via CEM e POC”.

Ao falar em nome dos soldados da borracha, o vice-presidente do Sindsbor, George Teles Menezes explicou que, “pelo limitado poder aquisitivo da aposentadoria, em dois salários-mínimos, pela idade e, principalmente, pela vulnerabilidade a doenças, não podem as pessoas enfrentar a burocracia de um atendimento médico público. Tem de haver uma certa preferência nesse caso”.

Vários outros assuntos foram discutidos por dr Hildon e pelo deputado Expedito Neto no Sindisbor, para ampliação de direitos dos soldados de borracha.

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