Prefeito Hildon busca solução para problema de obras paralisadas
Reunião com a nova superintendente da Caixa foi o ponto inicial para um entendimento.
O município de Porto Velho registra atualmente 52 obras financiadas por meio de recursos federais suspensas ou paralisadas por motivos técnicos ou operacionais. Só com um agente financeiro, a Caixa Econômica Federal, são 27 convênios em aberto por causa da paralisação da maioria das obras contratadas pela prefeitura junto à instituição financeira do governo federal.
Para “destravar” mais esse problema que contribui para emperrar o bom andamento da administração municipal, o prefeito dr Hildon Chaves reuniu com a nova superintendente da Caixa em Rondônia, Maria do Carmo Rocha, na quinta-feira (4), na Sala de Reunião do Palácio Tancredo Neves, sede do Executivo municipal.
“Esses convênios parados que temos com a Caixa Econômica envolvem a aplicação de aproximadamente quatrocentos milhões de reais, recursos esses destinados a obras como conjuntos habitacionais. Pelo levantamento preliminar que fizemos, foi constatado que deste montante foram investidos efetivamente apenas quarenta por cento”, explicou o prefeito.
No encontro, que teve ainda a participação dos secretários Luiz Fernando Martins, da Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz); Luiz Guilherme Erse, da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão (Sempog) e de Amélia Afonso, da Subsecretaria Municipal de Programas Especiais e Desenvolvimento (Sempre), foi feita uma breve explanação da situação.
“Temos urgência em resolver essa questão para que essas obras sejam retomadas o mais breve possível. Essas obras paralisadas só trazem prejuízos à população, por isso temos pressa em retomá-las e fazer as adequações necessárias para que sejam concluídas”, frisou o prefeito.
Dentro da nova visão de gestão implantado na Prefeitura de Porto Velho e também devido a crise econômica que tem afetado estados e município, o prefeito dr Hildon foi enfático em afirmar que é preciso otimizar a utilização dos recursos públicos para que a população não seja tão penalizada. “E em tempos de escassez de recursos o planejamento é a melhor arma contra o desperdício”.
“Retomar esses convênios com a Caixa é de fundamental importância para darmos a celeridade que pretendemos nas ações da prefeitura. Temos que adequar aquilo que se pretende com aquilo que se tem. E esse ponto de equilíbrio que temos que encontrar junto a Caixa, mesmo que o município tenha que assumir algum serviço para que a obra seja concluída”, disse.
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