A Prefeitura de Porto Velho através das subsecretarias de Meio Ambiente (Sema), de Serviços Básicos (Semusb) e de Obras (Suop) iniciou a segunda fase para reforma e reaparelhamento do aterro sanitário de Jirau. No início da semana os secretários Robson Damasceno, Wellen Prestes e Tiago Beber realizaram vistoria no local, acompanhados por técnicos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR).

A visita foi uma determinação do prefeito dr Hildon Chaves que quer um levantamento minucioso da atual situação do aterro quanto aos prédios que precisarão ser reerguidos e algumas estruturas que deverão ser demolidas. O prefeito está tratando da questão pessoalmente, pois já marcou e participou de reuniões com a direção da ESBR para que todas as providências necessárias para o funcionamento ambientalmente correto do aterro possam ser tomadas o mais brevemente possível.

“Estabeleceremos procedimentos para que o aterro realmente possa ser um bem para a população dos distritos da BR-364. Solicito dos secretários que atuem na construção de um plano de atuação para reconstrução do local e se realmente for possível, estabeleceremos normas rígidas que irão regular seu funcionamento, controlando quantidade, tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental”, disse dr Hildon.

Os secretários e técnicos da Prefeitura realizaram levantamentos complementares e de acordo com a análise da situação e com base em recente relatório técnico realizado por equipe multidisciplinar da prefeitura e da ESBR constatou-se que é possível realizar a reconstrução do aterro. Foi observado que as lagoas de decantação se encontram em perfeito estado de funcionamento, assim como as células que já haviam sido fechadas.

Ficou estabelecido que a ESBR entregará num prazo de 40 dias um projeto executivo para a reconstrução do aterro. Já a Prefeitura, no mesmo prazo, deverá buscar os meios para garantir a segurança no local. A partir daí, os maquinários para demolição e abertura de novas células serão disponibilizados.

O objetivo é garantir que os distritos do eixo da BR-364 possam continuar enviando seus resíduos sólidos para o aterro de Jirau. Se forem tomadas as medidas ambientalmente corretas de utilização das células do aterro é possível que o mesmo possa apresentar uma vida útil de 16 anos.

ATERRO SANITÁRIO

Aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrar nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.