Uma série de obras de reforma de prédios públicos municipais está em andamento em Porto Velho por administração direta pela Secretaria Municipal da Administração (Semad). São serviços de recuperação e melhoria que em muitos casos não ocorriam desde a edificação original, a exemplo das Unidades de Pronto Atendimento. Com esse trabalho, a prefeitura da capital pode otimizar o dinheiro que seria gasto nas obras para investimento na gestão e na prestação de serviço ao contribuinte, a exemplo da saúde e educação.

As obras são realizadas diretamente pela Semad (Secretaria Municipal de Administração), através do Departamento de Recursos Logísticos e Patrimoniais, o que resulta em economia de tempo, burocracia e, principalmente, de dinheiro público, vez que utiliza recursos próprios, mão de obra e meios igualmente próprios, resultando em agilidade, além de redução na burocracia no trâmite, seguindo a determinação do prefeito dr Hildon Chaves.

Uma das obras em execução é na Unidade de Saúde da Família e Policlínica Dr José Adelino, no bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Porto Velho. “Os serviços nas nas redes elétrica e hidráulica se fazem em três semanas, ao passo que, se fôssemos licitar, levaríamos 90 dias apenas no processo burocrático. Incluindo execução, em regime de urgência, estaria tudo pronto em cinco meses”, informa o secretário Alexei Oliveira (Semad).

Ao fazer diretamente as obras através da Semad, “a prefeitura economiza em torno de 95% diante do que ocorreria se as obras fossem feitas por terceiros. A Semad não é apenas gestão de recursos humanos como muitos imaginam”, explica Joaquim Cândido de Lima Neto, assistente administrativo da secretaria. João Rodrigues de Lima, diretor da DRL explica que “a Semad também atua em reformas, como no prédio da Coordenadoria de Fiscalização da Secretaria de Fazenda e ainda na Subsecretaria Municipal de Agricultura”.
O que a Semad faz nada mais é que cumprir a diretriz da gestão do prefeito dr Hildon. “Até onde pudermos intervir sem necessidade de contratar terceiros e gastar recursos, vamos fazer”, diz o secretário Alexei, que já estuda ampliar essa forma de gestão em obras, sem interromper ou prejudicar o atendimento ao público.