Presença feminina é estratégica para o setor de Petróleo e Gás

Conheça a história de mulheres que atuam no Grupo Atem e estão abrindo caminhos em prol da igualdade de gênero

Assessoria/Fotos: Caio Biasi
Publicada em 08 de março de 2024 às 09:50
Presença feminina é estratégica para o setor de Petróleo e Gás

O Dia da Mulher deste ano vai ser especial para a caminhoneira Luana Dantas, de 30 anos. Será o primeiro dela empregada como motorista carreteira na Rodo Amazônia, empresa de transporte rodoviário do Grupo Atem. Mãe de duas meninas, ela conta que, apesar de tradicionalmente masculina, a profissão é uma tradição na família - o padrasto e o marido também dirigem caminhões de grande porte.

“Me inspirei muito no meu padrasto. A sociedade ainda é machista e quer nos impor limites. Mas o lugar da mulher é onde ela quiser. Amo minha profissão, acordo bem cedinho todo dia, quatro horas da madrugada, para seguir minha rotina de trabalho. Estou me sentindo realizada”, conta ela.

Maioria populacional no Amazonas, as mulheres estão avançando no mercado de trabalho e hoje já são 800 mil empregadas nos mais variados segmentos da economia. No setor de petróleo e gás, elas comemoram a presença em espaços antes ocupados apenas por homens.

É o caso da Jessiane Prado, 33 anos, que trabalha na Refinaria do Amazonas (Ream), também pertencente ao Grupo Atem. A supervisora de refino tem a missão de garantir que todas as operações da unidade ocorram de maneira eficiente, segura e em conformidade com os padrões de qualidade e regulamentações ambientais. 

“Definitivamente sinto uma mistura de orgulho e responsabilidade. Orgulho por ter alcançado uma posição de liderança em um ambiente tradicionalmente dominado por homens, e responsabilidade por representar e abrir caminho para outras mulheres na área operacional da refinaria”, avalia. 

Na Distribuidora Atem, que atua no ramo dos combustíveis, elas já ocupam 37% dos postos de trabalho. Na área administrativa, são maioria. 

“O Grupo Atem incentiva a inserção e valorização da mulher nos espaços de trabalho”, afirma a diretora de Comunicação, Marketing e ESG, Paula Vieira. “Mais do que uma bandeira, essa é uma questão estratégica, pois a diversidade de gênero cria ambientes mais dinâmicos, colaborativos, melhora o clima organizacional como um todo”. 

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revela que as mulheres representam a maior parte da população escolarizada e com ensino superior no Brasil. Entretanto, apenas 54,5% delas estão inseridas no mercado de trabalho em contraste com os homens, cujo percentual é de 73,7%.

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