Presos no Rio milicianos que falsificavam e vendiam bebidas a bares

Dois empresários com comércio na Zona Sul procuraram os policiais informando que vinham sendo pressionados por homens ligados ao grupo paramilitar que age na Gardênia Azul para comprar a bebida adulterada.

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 28 de junho de 2018 às 13:43
Presos no Rio milicianos que falsificavam e vendiam bebidas a bares

A polícia civil fez, na noite de ontem, uma operação contra a milícia que atua na Gardênia Azul, zona oeste do Rio de Janeiro, e prendeu cinco pessoas durante uma operação para estourar dois depósitos de bebidas adulteradas que eram distribuídas em restaurantes e bares sofisticados de Ipanema e Jardim Botânico, na zona sul da cidade.

Dois empresários com comércio na Zona Sul procuraram os policiais informando que vinham sendo pressionados por homens ligados ao grupo paramilitar que age na Gardênia Azul para comprar a bebida adulterada.

Em dois depósitos, os agentes encontraram centenas de garrafas de vodca importada em caixas, uísque e garrafas de álcool que eram misturados em bebidas. As bebidas adulteradas seriam distribuídas para o consumo, caso os empresários não tivessem procurado a polícia. Na ação, os agentes também recolheram máquinas de caça-níqueis.

Prisão de líder do PCC

Em outra ação, agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) prenderam, nesta quarta-feira (27), Carlos Alexandre Lucas, conhecido como Tinésio e Jenifer de Souza Lima, acusados de tráfico de drogas.

De acordo com os policiais, o casal foi detido na saída da Rodoviária Novo Rio. Carlos já vinha sendo monitorado há vários meses por ser o líder da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado do Rio.

De acordo com a polícia, Carlos Alexandre tinha envolvimento com traficantes do Complexo da Maré, que engloba a Vila dos Pinheiros, Baixa do Sapateiro, Vila do João, Morro do Timbau, Salsa & Merengue e Conjunto Esperança, na zona norte da cidade.

A polícia vinha investigando a aliança entre as organizações criminosas de São Paulo e do Rio e constatou que Carlos fazia a ligação entre ambas e facilitava a aquisição de armas e drogas, além de ser o responsável pelos integrantes do PCC em liberdade no Rio de Janeiro.

A prisão ocorreu no momento em que Carlos Alexandre aguardava Jenifer, que chegava de Minas Gerais, e trazia cinco quilos de pasta de cocaína.

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