Privatização, já!
A entrega de empresas nacionais para grupos privados traria não somente para a economia nacional, para a própria política do setor, e, principalmente, para a sociedade como um todo.
(*) Valdemir Caldas
Houve uma época em que ter acesso a uma linha telefônica era privilégio de poucos. Somente os mais abastados ou quem tivesse um padrinho político influente conseguiam realizar essa façanha. Enquanto algumas pessoas possuíam duas, três, quatro linhas ou mais, a maioria da população não tinha nenhuma. Tinha gente que vivia do aluguel de linhas telefônicas.
Lembro-me como se fosse hoje. Quando abriam as inscrições para acesso a linhas telefônicas era um tremendo corre-corre à sede da Empresa Brasileira de Telecomunicação S/A – Embratel – Porto Velho. Mas o calvário estava só começando. Muitos esperavam até dois anos para realizar o sonho. Outros ficavam pelo meio do caminho, vencidos pela burocracia estatal e pela força do pistolão.
Veio o governo FHC e, com ele, a quebra do monopólio estatal do setor das telecomunicações, um fato histórico que muitos atribuem à pertinácia do engenheiro Sérgio Roberto Vieira da Mota, então ministro das Comunicações entre 1995 e 1998. Hoje, empresas oferecem linhas telefônicas gratuitamente, sem o cliente precisar pagar nada por isso.
Na época, o petismo, que adora viver sob a égide do gigantismo estatal, pelos motivos sobejamente conhecidos da opinião pública, como se o Estado fosse o grande Leviatã, uma espécie de Estado Soberano, com poderes para concentrar e deter tudo, não gostou da ideia, como hoje também acontece quando o assunto é a privatização do setor elétrico. Alguns sentem urticária só de ouvir falar.
Já passou da hora desse pessoal deixar de lado o ranço estatal e analisar com responsabilidade as consequências benéficas que a entrega de empresas nacionais para grupos privados traria não somente para a economia nacional, para a própria política do setor, e, principalmente, para a sociedade como um todo. A experiência tem demonstrado, em vários segmentos de atividades, que a presença do Estado atrapalha mais do que ajuda.
Reajuste de tarifa: Entenda a sua conta
O preço da energia consumida em Rondônia não depende apenas das hidrelétricas do estado. Depende do Sistema Interligado Nacional.
FOLIA MIRIM: Na terça tem o bloco infantil Boto Curumim
O Carnaval infantil acontece no Querubim Pub.
Prefeitura realiza limpeza em mais um canal na área urbana de Porto Velho
A limpeza teve início na segunda-feira (25/2) e tem previsão para conclusão daqui a 15 dias, devido a extensão do canal e a quantidade de resíduos no local.
Comentários
Você é um gênio, Caldas! Diria mais: Um irmão siamês do ministro Guedes. Temos que privatizar tudinho. Na iniciativa privada, os serviços oferecidos sempre são melhores e mais baratos. A privatização das Centrais Elétricas de Rondônia é um exemplo claro disso... Gênio, Valdemir! Visionário. O exemplo dado por você, da privatização das TELES, é impreciso. A popularização dos telefones fixos, na década de 90, deu-se por questões de novas tecnologias, notadamente pela entrada massiva dos telefones celulares. Isso aconteceu no mundo todo, independente de empresas serem públicas ou privadas. És um gênio, e não deves receber conta de energia elétrica, para estares babando os ... dos empresários, ciosos para receberem de graça as empresas construídas pelo suor do povo brasileiro. Gênio! Mito !!!
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook