Problemas respiratórios prevalecem no Hospital Cosme e Damião devido fumaça em Porto Velho
De acordo com o gerente médico, Daniel Pires de Carvalho, as patologias respiratórias e gastrointestinais prevalecem durante todo o ano, mas as respiratórias, como bronquite, asma e pneumonia, se sobressaem nesta época devido a poeira e a fumaça oriunda das queimadas.
Timóteo com a filha Lorrany que apresentava problemas respiratórios e conjuntivite
Como única unidade referência no atendimento pediátrico em Porto Velho, o Hospital Infantil Cosme e Damião tem recebido entre 100 a 150 crianças por dia com problemas de saúde que muitas vezes poderiam ser resolvidos em unidades básicas de atendimento (postos de saúde), policlínicas ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). De acordo com o gerente médico, Daniel Pires de Carvalho, as patologias respiratórias e gastrointestinais prevalecem durante todo o ano, mas as respiratórias, como bronquite, asma e pneumonia, se sobressaem nesta época devido a poeira e a fumaça oriunda das queimadas.
A orientação é para que os pais mantenham as crianças hidratadas e alimentadas de forma saudável. “Deem muita água, sucos e leite, materno, conforme a idade; alimentos leves, como verduras e frutas; evitem os industrializados que contêm muita gordura, sal e açúcar”.
Roupas leves ou frescas, banhos frequentes, evitar aglomerações, manter o ambiente arejado e limpar a casa com panos úmidos para evitar a poeira, além de evitar produtos químicos com cheiro forte são outras medidas apontadas pelo gerente médico. “Os umidificadores são importantes. Mas se não tiver, use um pano úmido ou uma bacia com água”, sugeriu.
Daniel de Carvalho também aproveitou para alertar os pais quanto aos riscos da automedicação. “Não adie o atendimento e nem utilize medicamento indicado em outra consulta. A partir dos primeiros sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima, pois só o médico pode examinar e diagnosticar”, observou.
Entre os pais que buscavam atendimento médico para os filhos na manhã desta sexta-feira (11), estavam o operador de forno, Timóteo Cardoso, com a filha Lorrany Nascimento, de 3 anos, que apresentava febre, secreção e conjuntivite; e Andressa Costa, com o filho de dez meses com problemas gastrointestinais.
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