Programa de Combate à Pobreza Menstrual é lançado pela Prefeitura nesta terça-feira (13)
Cerca de 1,2 mil famílias deverão ser atendidas por meio dos Cras
Principal ferramenta de combate à pobreza menstrual, a distribuição de absorventes íntimos passa a contemplar também as mulheres em condição de vulnerabilidade social e econômica em Porto Velho. O lançamento do Programa de Combate à Pobreza Menstrual, da Prefeitura, aconteceu nesta terça-feira (23).
“É um dia de muita alegria, pois concretiza mais um projeto de atendimento às mulheres da capital. A meta agora é tornar a distribuição desse benefício sistemática e atender a todas que necessitam dessa atenção”, explica Gina Brito, diretora de Políticas Públicas para Mulheres.
Ao todo, cerca de 1,2 mil famílias devem ser atendidas com os absorventes íntimos, distribuídos pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf). O item passará a integrar outro benefício do município que é a distribuição de cestas básicas a famílias inseridas no CadÚnico.
“Para ter acesso, as mulheres precisam estar inseridas no CadÚnico, pois a distribuição vai ocorrer por meio dos sete Centros de Referência da Assistência Social (Cras) espalhados pela cidade”, explica Evandro Vanderley, diretor do Departamento de Proteção Social Básica.
IMPORTÂNCIA
Na casa de Nizalda, ela e mais duas mulheres serão beneficiadas
Nizalda Brito é moradora do bairro JK, zona Leste de Porto Velho, e tem sob sua responsabilidade uma sobrinha de 14 anos e outra filha de 23 anos. Com três mulheres no lar, ela explica a importância do benefício para a família.
“Muitas vezes é difícil atender a todas nós ao longo do mês. A distribuição vai ajudar não somente a nossa família, mas tantas outras que não possuem condições de prover isso sempre”, explica a moradora.
PROJETO
O projeto de lei que trata da distribuição gratuita de absorventes íntimos é de autoria do executivo municipal e foi aprovado no último ano pela Câmara e sancionada pelo prefeito Hildon Chaves. A distribuição atende a duas frentes e já contempla alunas da rede pública de ensino.
“Na Semasf já tratamos de uma previsão orçamentária para comportar esse benefício e garantir que a distribuição permaneça atendendo a quem mais precisa. Trata-se de um instrumento básico de higiene, de dignidade humana e proteção à saúde”, acrescentou Alexandro Pincer, secretário adjunto da Semasf.
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