Projeto "Apadrinhando uma história" é apresentado em evento no shopping
Projeto surgiu para atender crianças que estavam crescendo sem perspectivas de adoção ou apadrinhamento.
O apadrinhamento e a adoção de crianças e adolescentes abrigadas nas unidades de acolhimento do município estão sendo estimulados por um projeto desenvolvido pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social as Famílias (Semasf), em parceria com o Tribunal de Justiça (TJ) e Ministério Público de Rondônia (MP).
O Projeto"Apadrinhando uma história" está completando quatro anos e no último sábado (29), foi apresentado publicamente durante evento no Porto Velho Shopping que contou com a participação de coordenadores, juízes, promotores, servidores, famílias, padrinhos e do vice-prefeito, Edgar do Boi.
O projeto surgiu a partir da percepção de que as crianças abrigadas nas quatro unidades existentes em Porto Velho estavam crescendo nas instituições sem perspectivas ou chances remotas de adoção ou de retorno para a família. A partir de então foram criadas possibilidades de apadrinhamento.
Uma delas, é a "afetiva", que é aquele que visita regularmente à criança ou adolescente, buscando-o para passar final de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia. "Provedor", consiste em dar suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar e prática esportiva.
Há ainda o "prestador de serviços", que consiste no profissional liberal que se cadastra para atender as crianças e adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho. Empresas, clínicas ou instituições podem se cadastrar, voluntariamente.
Para se tornar um padrinho ou madrinha basta realizar inscrição na Vara do 2º Juizado da Infância; no Serviço de Acolhimento Institucional, que fica à rua Geraldo Ferreira, nº 135, Bairro Jardim das Mangueiras ou no MP, na promotoria da Infância, com a documentação exigida. No caso de padrinho afetivo, é necessário ainda participar de estudo com a equipe interprofissional e de oficina preparatória.
"E pra quem quiser conhecer, pode procurar pelo projeto no facebook", disse a coordenadora, Landa Monteiro. A idade para quem quiser ser padrinho é acima de 18 anos, ter no mínimo 16 anos de diferença do afilhado e não pode ter inquérito policial nem processo judicial.
Para o vice-prefeito, o sucesso do projeto se dá pelo envolvimento das partes. "Hoje estamos com um convívio muito bom entre MP, Justiça e Prefeitura e a determinação do prefeito dr Hildon Chaves é que realmente aconteça isso, que a secretaria ande junto dos dois poderes pra que assim, quem sabe, consiga fazer essas adoções", comentou.
Camila Janaína da Silva, de 11 anos, diz que a vida mudou depois que passou a ter Leila Passos como madrinha. " Antes eu era muito triste, eu queria ter uma mãe mas eu não tinha. Eu passeio no shopping, eu vou pros cantos com ela. Eu gosto de brincar, mexer no computador, ela me dá várias coisas. Eu sinto muito amor por ela. Eu não tinha madrinha e pensava que ninguém gostava de mim", desabafou a menina, uma das cerca de 100 crianças acolhidas pela Prefeitura.
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