Projeto atende 250 mulheres vítimas de violência

O projeto surgiu a partir da implantação da Patrulha Maria da Penha em Cacoal, quando percebeu-se a necessidade de criação e implantação de uma iniciativa que atendesse de forma assistencial as vítimas de violência doméstica

Giliane Perin e SGT PM Carliane Fotos: SGT PM Thiago
Publicada em 08 de novembro de 2019 às 13:33
Projeto atende 250 mulheres vítimas de violência

“Mulheres de Fibra” é um projeto assistencial, enquanto a Patrulha Maria da Penha é para proteção jurídica da mulher vítima de violência

Na noite do dia seis de novembro, reuniram-se os colaboradores do Projeto Mulheres de Fibra para apresentar os resultados das ações durante o ano.  O encontro foi realizado na Base de Policiamento Comunitário da Polícia Militar, no Bairro Vista Alegre, em Cacoal

O Projeto visa atender às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que tenham ou não Medidas Protetivas de Urgência (MPU) e que são assistidas pela Patrulha Maria da Penha.

O “Mulheres de Fibra” foi criado para oferecer um serviço especializado de atendimento integral, qualificado e humanizado às vítimas, de maneira a promover sua cidadania e evitar sua revitimização.

O projeto surgiu a partir da implantação da Patrulha Maria da Penha em Cacoal, quando percebeu-se a necessidade de criação e implantação de uma iniciativa que atendesse de forma assistencial as vítimas de violência doméstica.

Participaram do evento os integrantes da Patrulha Maria da Penha, o juiz de Direito Ivens Fernandes,  titular da 2ª Vara Criminal de Cacoal, o comandante do 4º BPM, major PM França, os defensores públicos Roberson Bertone e Denise Luci Castanheira, a advogada Talânia Lopes de Oliveira, representando a Comissão de Direitos Sociais da OAB, além de outros colaboradores.

É justamente através de uma Rede de Colaboradores que o Projeto Mulheres de Fibra proporciona variados atendimentos, seja no campo jurídico, psicológico, de saúde, laboral, educacional, capacitação para o mercado de trabalho e ainda a doação de cestas básicas. Atua também na prevenção à violência doméstica, através de palestras nas escolas, faculdades e na comunidade, de uma forma geral, nas zonas urbana e rural, dos municípios de Ministro Andreazza e Cacoal, incluindo o Distrito do Riozinho.

Por conta da humanização do serviço, há um crescente avanço no quantitativo de pessoas atendidas pelo projeto. Os dados apontam que em 2019, 250 mulheres foram atendidas pelo projeto “Mulheres de Fibra”. Elas receberam apoio multidisciplinar e também vagas em creches municipais para os filhos, cestas básicas e diversos cursos profissionalizantes.

Projeto é uma parceria da Polícia Militar, Ministério Público e Poder Judiciário, agregando diversos parceiros agregados vários parceiros

AVANÇOS E COLABORADORES    

O projeto iniciou suas atividades através de um acordo interinstitucional entre a Polícia Militar do Estado de Rondônia, Ministério Público e Poder Judiciário,  sendo agregados vários parceiros como OAB/Cacoal, Polícia Civil, Defensoria Pública, Secretarias de Saúde,  de Educação e de Ação Social, Cras, Creas, Caps, Senac,  e ainda várias empresas e outros profissionais liberais. Neste ano, o Poder Judiciário (2ª Vara Criminal – Cacoal) patrocinou a compra de materiais necessários ao desenvolvimento da Patrulha Maria da Penha e ao Projeto Mulheres de Fibra.

Mulheres de Fibra é um projeto assistencial, enquanto a Patrulha Maria da Penha é para proteção jurídica da mulher vítima. Ambos caminham juntos com o objetivo de reduzir os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher e de implementar a política de proteção às vítimas, visando a promoção da justiça e da equidade social, bem como, a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho.

ESCOLHA DO NOME “MULHERES DE FIBRA”

“O nome foi escolhido porque a palavra “fibra” remete à uma ideia de força, garra e determinação. Nesse contexto, o projeto atende mulheres que decidiram tomar a atitude em sair da situação de violência que se encontravam e, para isso, elas precisam ser fortes e determinadas”, destaca a coordenadora do projeto, Sargento PM Juliane Lorenzon.

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