Projeto da Unir lança podcasts sobre as histórias dos finalistas do Campeonato Rondoniense

Estudantes de Jornalismo entrevistaram jogadores, ex-jogadores, dirigentes e torcedores de Porto Velho e Ji-Paraná

Assessoria
Publicada em 19 de maio de 2023 às 10:32
Projeto da Unir lança podcasts sobre as histórias dos finalistas do Campeonato Rondoniense

Quais são as histórias dos finalistas do Campeonato Rondoniense? Quatro estudantes de jornalismo da Universidade Federal de Rondônia (Unir) decidiram pesquisar a fundo as trajetórias do Porto Velho Esporte Clube e do Ji-Paraná Futebol Clube, para narrar os principais feitos dos dois times que disputam a final do Campeonato Rondoniense de Futebol, marcada para este sábado (20), às 15h30min, no estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho.

Fabiany Araújo, Juliana Garcez, Loide Gonçalves e Midian Mascarenhas utilizam uma linguagem atrativa, para retratarem os bastidores e histórias inusitadas dos apaixonados por esses clubes. Os episódios fazem parte do Deu Bera, um projeto de extensão da Unir. Os conteúdos podem ser conferidos no Youtube e no Spotify do projeto:

Episódio do Porto Velho no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=ItY4wXyYWB4

Episódio do Ji-Paraná no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=wXqFPY6phyQ

Episódio do Ji-Paraná no Spotify: https://open.spotify.com/episode/3rHDVKxzHVk84VGz7d4F1l?si=qlisu5KERGyUswNEYkqQOQ&nd=1

Episódio do Porto Velho no Spotify:  https://open.spotify.com/episode/7dL89qIe2lc5X2odNHjvTq?si=4Q81k7jkQ0mmK_cAHnTDVg&nd=1

O Deu Bera é coordenado pelo professor Carlos Guerra Júnior. No trabalho de produção, as integrantes do Deu Bera fizeram uma pesquisa aprofundada. Elas entrevistaram nomes históricos do Ji-Paraná, como o camisa 10 do ano de 1991, Nilsinho. Naquele ano, o Ji-Paraná estreou na competição e faturou o título. Outro nome histórico foi o ex-atacante Jorge Efraim, que foi artilheiro do Campeonato Rondoniense em 2004.

Já pelo lado do Porto Velho foram entrevistados nomes como o volante Cabelo, que foi o primeiro contratado da história do clube e o atacante Emerson Bacas, que marcou gols nas duas finais em que o Porto Velho foi campeão, em 2020 e 2021.

Nos episódios do Deu Bera, também é possível de conferir como as diretorias dos clubes têm orgulho das trajetórias desses finalistas. Pelo lado do Porto Velho, o presidente Jedson Lobo exalta os feitos conquistados em tão pouco tempo, pois são apenas cinco anos de história e já é a terceira final do Campeonato Rondoniense que o clube irá disputar. Segundo Jedson, foi aplicado um modelo de gestão que resultou em recordes nas arquibancadas, nas vendas de camisas e em seguidores nas redes sociais. Já o diretor de marketing Anderson, do Ji-Paraná, mostra orgulho pelos nove títulos conquistados e defende o argumento de que o Ji-Paraná é o clube de Rondônia com maior reconhecimento nacional.

E na torcida essa paixão também se expande. No Porto Velho, o pequeno Fernandinho usa os uniformes do clube quase o dia inteiro e, em seu aniversário, os jogadores do clube foram mais prestigiados do que os seus familiares. Há também os torcedores que querem acompanhar o cotidiano do clube mais de perto e criam páginas nas redes sociais, como é o caso de Davi Fernandes, que foi entrevistado pelo membro do Deu Bera Davi Rodrigues, para contar sobre a página @pvh_dadepressão. Já no Ji-Paraná, o torcedor Marambaia pintou os galos de azul, para simbolizar o Galo da BR.

Em relação a estrutura, tanto os jogadores do Porto Velho como os jogadores do Ji-Paraná elogiam a forma como as diretorias de ambos os clubes tratam os atletas e reconhecem que houve um tratamento suficiente para garantir o sucesso. Maurício Leal e Guarate são jogadores do Porto Velho que falam sobre a atualidade, enquanto Kattê e Gabriel retratam o bom momento vivido pelo Ji-Paraná.

O Deu Bera também contou com um trabalho de sonoplastia minucioso. O professor Thales Pimenta coordenou a mixagem dos áudios, mas ainda houve envio de instrumentais de três produtores internacionais: Dj Pisto Rey (México), Az Pro (Moçambique) e IMBLGK (Moçambique). Além disso, o DJ Leudson cedeu um remix do hino do Porto Velho e ainda foram gravados áudios da torcida em festa para serem inseridos no podcast.

Sobre o nome

A expressão “Deu Bera” tem o objetivo de enfatizar uma vitória do estado de Rondônia no futebol. “Deu” é um sinônimo de venceu/ganhou na linguagem do futebol. Já “Bera” é o diminutivo de “Beradeiro”, expressão utilizada para identificar o povo rondoniense. A expressão “Beradeiro” inicialmente teve um cunho pejorativo, mas o povo rondoniense assumiu como afirmação identitária.

Desse modo, o podcast foi criado com o objetivo de valorização do futebol de Rondônia, mostrando as histórias de luta, sonhos, aflições, amor e conquistas em um estado onde o esporte muitas vezes não é tão valorizado.

Sobre o projeto

O Deu Bera é registrado como projeto de extensão da Universidade Federal de Rondônia, vinculado ao grupo de pesquisa e extensão BARRAS – Bloco de Ações em Rap, Rádio e Ausências Sonoras. Além das integrantes dos dois episódios, o Deu Bera ainda conta com a participação dos estudantes de jornalismo Davi Rodrigues, Emily Bravo, Gian Victor, Jorge Rodrigues, Júlia Cruz, Kyara Negretti e Lara Lívia.

Além do Deu Bera, o BARRAS promove ações integradas de rádio, rap e vozes não hegemônicas. O grupo produz um podcast sobre a música rap, denominado Barras Maning Arretadas, bem como irá lançar a revista “Versões Ausentes”, em que o intuito é abordar as versões silenciadas ao longo da história do estado de Rondônia.

 

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