Projeto quer transformar Porto Velho na capital nacional da pesca esportiva
O gigante rio Madeira, com toda sua beleza natural e as mais de mil espécies de peixes que habitam suas águas, é um convite para todo apaixonado por pesca.
O gigante rio Madeira, com toda sua beleza natural e as mais de mil espécies de peixes que habitam suas águas, é um convite para todo apaixonado por pesca. Pirarucus de até 200 quilos, tambaquis, jatuaranas, tucunarés, cachorras, corvina, surubins, pirarara e grandes jaus são apenas algumas das espécies que podem ser encontradas nas pescarias.
Toda essa riqueza natural despertou em um grupo de empresários de Porto Velho o desejo de criar um projeto voltado à pesca esportiva, fomentando o turismo e a economia local na tentativa de fazer de Porto Velho a capital nacional da pesca. Foi assim que nasceu a ideia do Porto Velho Sport Fishing, que está sendo lançado nacionalmente este mês, e que possui apoio da Santo Antônio Energia.
O idealizador, o empresário Claudio Hikague, explica que o estudo sobre os peixes do rio Madeira, realizado pelos biólogos da Hidrelétrica Santo Antônio que identificaram mais de mil espécies de peixes, contribuiu para a idealização do projeto. “Percebemos que estávamos diante de uma grande oportunidade para desenvolvermos uma ação para transformar Porto Velho na capital da pesca”, explica.
Ele acrescenta que o projeto vai abranger vários pontos no rio Madeira e ainda trechos de seus afluentes como os rios Jacy-Paraná e Jamari. “A ideia é potencializar o turismo para aumentar a geração de emprego e renda nas pousadas, hotéis, restaurantes, lojas e em toda a cidade”, declara o empresário. Para a bióloga da Hidrelétrica Santo Antônio, Marcela Velludo, o Porto Velho Sport Fishing será positivo também por divulgar na comunidade a legislação que regulamenta a pesca na região, evitando, por exemplo, a pescaria em locais proibidos como nas unidades de conservação.
O pescador profissional e apresentador de TV, Nelson Nakamura, que possui mais de 30 anos de experiência em pesca no Brasil e em outros países, está em Porto Velho gravando reportagens sobre a iniciativa. Segundo ele, que é padrinho do projeto, um grande diferencial da capital rondoniense é o fato dos pontos de pesca se localizarem próximos à cidade. “Em outros estados, os pescadores levam até 12 horas para chegarem no ponto de pesca. Aqui, leva apenas cinco minutos do aeroporto até o rio Madeira”, diz Nakamura.
Condutores de barcos foram qualificados pelo Senac-RO para receber os turistas e tiveram aula de culinária, empreendedorismo, pilotagem e práticas gerais de pesca. Novos cursos serão disponibilizados para atender a demanda. Segundo os organizadores do Porto Velho Sport Fishing, os próximos passos serão as divulgações na imprensa nacional para dar visibilidade ao projeto e atrair o maior número possível de turistas para a capital rondoniense.
Banda do Vai Quem Quer abre a sede nesta sexta
Apenas três mil camisas do bloco estarão a venda este ano.
Consumo de energia fecha 2018 com aumento de 1,1%
A Região Norte fechou o ano com queda acumulada de energia demandada à rede da ordem de 5,8%.
“Não é possível não sentir essa dor”, diz Raquel Dodge
Procuradora recomenda soluções extrajudiciais para Brumadinho.
Comentários
O projeto em si é brilhante e digno de louvor. Dar emprego a barqueiros, trabalhadores em hotéis, restaurantes e pousadas parece algo potencialmente bom, nesta época de desemprego elevado. Porém, acho que os idealizadores e seu padrinho Nakamura esquecem de um detalhe vital: Haverá peixes para serem fisgados pelos esperados turistas do país inteiro? Nas citadas regiões do Madeira, Jamari e Jaci, eu pesco com frequência, desde garoto. Nos últimos 30 anos, com a pesca predatória e sem controle fiscal algum, o sucesso das pescarias nesses três citados rios, é frustrante. O que se observa são pessoas fazendo arrastão com enormes redes o ano todo, até na época da piracema, gente pegando peixes fora do padrão de tamanho e não soltando os pequenos, tarrafeiros pegando tudo o que vem pela frente, e nenhum fiscal atuando na região. Sem fiscalização e sem lei que limite a pesca, nossos rios oferecem pouco peixe para atrair turistas que gostam de pescar. Só a bela paisagem amazônica não será capaz de atrair os esperados (equivocadamente) turistas. Hikague e Marcela elaboraram um belo projeto, mas esqueceram de combinar com os peixes. E estes, a cada dia são mais escassos e arredios. Tiro n'água!!!
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook