QUAIS AS SAÍDAS PARA A CRISE ENTRE O GOVERNADOR E SEU VICE, A ESTA ALTURA DOS ACONTECIMENTOS?

Pode-se dizer o que quiser, mas a verdade é que a candidatura de Marcos Rocha ao Senado e de Luana Rocha à Câmara Federal passa por uma saída negociada com Sérgio Gonçalves ou uma ruptura extrema

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 14 de julho de 2025 às 10:12

QUAIS AS SAÍDAS PARA A CRISE ENTRE O GOVERNADOR E SEU VICE, A ESTA ALTURA DOS ACONTECIMENTOS?

O que pode acontecer, a partir de agora, com o rompimento que parece definitivo entre o governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves? Pode-se começar pensando num milagre: a reconciliação entre ambos. Só mesmo uma intervenção Divina poderia mudar o quadro do jeito que está. Segunda alternativa: Rocha e seu time vão tirar os poucos poderes que restaram a Gonçalves, o deixando numa espécie de limbo, sem qualquer participação em nada do governo, Outra: poderá haver ima tentativa de negociação, em que Gonçalves abra mão de assumir o governo em abril do ano que vem e seja candidato, por exemplo, a deputado federal, daí sim com o apoio do Palácio Rio Madeira. Não seria uma reconciliação, mas apenas uma convivência pacífica, baseada em interesses mútuos. Outra opção seria a radicalização; uma série de ações para desacreditar o vice e torná-lo inelegível. Esta, claro, é muito menos viável.

Pode-se dizer o que quiser, mas a verdade é que a candidatura de Marcos Rocha ao Senado e de Luana Rocha à Câmara Federal passa por uma saída negociada com Sérgio Gonçalves ou uma ruptura extrema. Não há meio termo. A situação piorou ainda mais quando Rocha descobriu que a ação judicial contra o mandato dele, no Judiciário, também teve o dedo de Marcos Rogério, presidente regional do PL e hoje seu maior adversário político.

Nos próximos dias se ouvirá muita conversa, muita fofoca, Fake News e, lá no meio de tudo, uma ou outra verdade. Mas, neste momento, o quadro é este. A disputa pelo poder é muito forte e a crise criada desde a saída de Júnior Gonçalves, agravada com entrevistas de Sérgio Gonçalves pedindo a cabeça do recém empossado substituto de Júnior, Elias Resende e mais o que ocorreu quando Rocha estava preso pelos mísseis, em Israel, chegaram ao quadro atual. Não há muitas saídas e, das poucas que existem, nenhuma delas seria alcançada com facilidade.

QUAIS AS SAÍDAS PARA A CRISE ENTRE O GOVERNADOR E SEU VICE, A ESTA ALTURA DOS ACONTECIMENTOS?

Pode-se dizer o que quiser, mas a verdade é que a candidatura de Marcos Rocha ao Senado e de Luana Rocha à Câmara Federal passa por uma saída negociada com Sérgio Gonçalves ou uma ruptura extrema

Sérgio Pires
Publicada em 14 de julho de 2025 às 10:12
QUAIS AS SAÍDAS PARA A CRISE ENTRE O GOVERNADOR E SEU VICE, A ESTA ALTURA DOS ACONTECIMENTOS?

O que pode acontecer, a partir de agora, com o rompimento que parece definitivo entre o governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves? Pode-se começar pensando num milagre: a reconciliação entre ambos. Só mesmo uma intervenção Divina poderia mudar o quadro do jeito que está. Segunda alternativa: Rocha e seu time vão tirar os poucos poderes que restaram a Gonçalves, o deixando numa espécie de limbo, sem qualquer participação em nada do governo, Outra: poderá haver ima tentativa de negociação, em que Gonçalves abra mão de assumir o governo em abril do ano que vem e seja candidato, por exemplo, a deputado federal, daí sim com o apoio do Palácio Rio Madeira. Não seria uma reconciliação, mas apenas uma convivência pacífica, baseada em interesses mútuos. Outra opção seria a radicalização; uma série de ações para desacreditar o vice e torná-lo inelegível. Esta, claro, é muito menos viável.

Pode-se dizer o que quiser, mas a verdade é que a candidatura de Marcos Rocha ao Senado e de Luana Rocha à Câmara Federal passa por uma saída negociada com Sérgio Gonçalves ou uma ruptura extrema. Não há meio termo. A situação piorou ainda mais quando Rocha descobriu que a ação judicial contra o mandato dele, no Judiciário, também teve o dedo de Marcos Rogério, presidente regional do PL e hoje seu maior adversário político.

Nos próximos dias se ouvirá muita conversa, muita fofoca, Fake News e, lá no meio de tudo, uma ou outra verdade. Mas, neste momento, o quadro é este. A disputa pelo poder é muito forte e a crise criada desde a saída de Júnior Gonçalves, agravada com entrevistas de Sérgio Gonçalves pedindo a cabeça do recém empossado substituto de Júnior, Elias Resende e mais o que ocorreu quando Rocha estava preso pelos mísseis, em Israel, chegaram ao quadro atual. Não há muitas saídas e, das poucas que existem, nenhuma delas seria alcançada com facilidade.

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