'Qualidade da água na criação de Tambaqui' foi discutido em Workshop, nos municípios de Ji-Paraná e Presidente Médici
O evento discutiu a integração de sistemas produtivos de criação de peixes, consorciado ao cultivo agrícola, como alternativa ao desenvolvimento da agricultura familiar
Com incentivo e fomento institucional do Governo de Rondônia, a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas, Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero) promoveu o Workshop “Qualidade da água na criação de Tambaqui”, nas cidades de Ji-Paraná e Presidente Médici, encerrando os eventos patrocinados pela Diretoria Científica da Instituição.
O evento faz parte das ações previstas pelo Projeto “Monitoramento e capacitação para garantia da disponibilidade quali-quantitativa da água em pisciculturas”, conforme edital do Programa de Apoio Pesquisa (PAP) em Piscicultura, que é coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia Ambiental, Dr. Alberto Dresch Webler, da Universidade Federal de Rondônia (Unir), sendo desenvolvido na região Central do Estado, juntamente à equipe composta por professores, técnicos e alunos dos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária de Ji-Paraná, e Engenharia de Pesca, Presidente Médici.
Para o presidente da Fapero, Paulo Haddad, “projetos como esse são importantes ao aprimoramento das técnicas e procedimentos para garantir a melhoria e o avanço na criação de Tambaqui em Rondônia, que já possui protagonismo no cenário nacional e com projeção no internacional”, destacou.
O objetivo do projeto é desenvolver e implementar um sistema de produção do tipo Sistema de Aquicultura de Recirculação (RAS), visando avaliação da sustentabilidade socioambiental na integração de criação de peixes, produção de café e hortaliças na agricultura familiar, além de propiciar a capacitação dos produtores rurais na microrregião de Ji-Paraná.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Pesquisadores durante a apresentação do workshop em Ji-Paraná
A integração de sistemas produtivos de criação de peixes consorciado ao cultivo agrícola, pode ser uma alternativa viável para o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar em Rondônia. A criação de peixes, a produção de café e hortaliças são realizados fortemente em Rondônia.
O estudo vai proporcionar a integração das atividades, permitindo estabelecer um modelo de referência para ser aplicado, desenvolvido e difundido na região Central do Estado, como alternativa de produção com uso de diferentes níveis tecnológicos. Para tanto, serão elaborados manuais técnicos com os principais desafios e problemas que podem ser encontrados, e as indicações para soluções, junto à realização de oficinas para treinamentos e capacitação de produtores rurais, em especial no âmbito da agricultura familiar de Rondônia.
De acordo com o coordenador do evento Dr. Alberto Dresch, o estado de Rondônia tem se destacado na produção de Tambaqui. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que Rondônia foi responsável por 46,2% de toda produção brasileira da espécie, tendo produzido 50 mil toneladas, das 109 mil toneladas de peixes, produzidos em todo o Brasil. Os dados foram divulgados no anuário do IBGE de 2022, publicado em julho de 2023.
O governador do Estado, Marcos Rocha destacou a importância do Tambaqui para a economia de Rondônia e o Governo de Rondônia tem investido em pesquisas por meio do amparo da Fapero. “Parcerias entre o Governo e instituições que apoiam as atividades têm apresentado pesquisas para melhoramento genético do Tambaqui, e a produção de engorda do Pirarucu fomentam o desenvolvimento sustentável. Com essas ações conquistamos o mercado internacional; exportando para Europa e Estados Unidos”, salientou.
O município de Ariquemes conta com uma produção de 12 mil toneladas, sendo o maior produtor municipal do país, representando 11,1% de toda produção nacional. Outros 35 municípios rondonienses estão entre os 100 maiores produtores de Tambaqui, sendo:
- Primavera de Rondônia, 3º maior produtor nacional, (com 3,9 mil toneladas);
- Cacaulândia ocupou a 4ª posição (3,8 mil toneladas);
- Machadinho d’Oeste 6º lugar (3 mil toneladas);
- Cujubim 7º lugar (2,9 mil toneladas);
- Ouro Preto do Oeste (2,6 mil toneladas);
- Porto Velho (2,1 mil toneladas);
- Mirante da Serra (1,5 mil toneladas) e Rio Crespo (1,4 mil toneladas) ocuparam entre a 10ª e 13ª posições.
peixe de água doce e de escamas, com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta
TAMBAQUI
O Colossoma macropomum é um peixe de água doce e de escamas, com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes.
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