Reeducandos confeccionam mais de dois mil uniformes para unidades prisionais de Porto Velho

O Centro de Ressocialização Vale do Guaporé também recebeu uniformes para a unidade.

Texto/Fotos: Cíntia Xavier
Publicada em 10 de julho de 2017 às 15:56
Reeducandos confeccionam mais de dois mil uniformes para unidades prisionais de Porto Velho

Os reeducandos que trabalham na Fábrica de Bolas da Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho, confeccionaram no mês de junho mais de duas mil camisetas para unidades prisionais de Porto Velho. A produção foi realizada em três semanas por nove internos que participam do Projeto Pintando a Liberdade.

“Quando recebemos essa demanda a equipe se empenhou bastante e ficamos animados. Para nós é muito bom receber demandas de trabalho. É uma oportunidade a mais, não ficamos parados. Temos muita satisfação em entregar esse material. Com isso temos a oportunidade de ressocialização através do trabalho” disse o gerente do ateliê, José Madson.

As camisetas na cor branca irão vestir os apenados de quatro unidades prisionais de Porto Velho, servindo para padronizar e organizar a vestimenta dos apenados nessas unidades.
A mão de obra específica do reeducando nesta atividade possui o diferencial com a produção realizada em máquinas para costura reta e em overloque.

Todos os reeducandos que participam do Projeto Pintando a Liberdade são capacitados com o objetivo de sair do sistema, ao cumprimento da pena, com uma qualificação e expectativa de trabalho na sociedade. “O reeducando é reinserido a partir de um processo de aprendizagem, onde na sociedade ele vai comercializar o que aprendeu a fazer”, ressaltou Elias Rodrigues, coordenador do projeto.

Para a diretora do presídio provisório, Andrea Cardoso de Oliveira, os uniformes irão padronizar e facilitar a questão da segurança na unidade. O diretor da Penitenciária Ênio Pinheiro, Douglas Alves Bezerra, falou da importância do uniforme em facilitar a identificação do apenado. “Durante a visita os familiares vem com roupas comuns e com os apenados uniformizados já evita de haver uma confusão na identificação”, destacou.

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