Regionalização da Força Nacional é uma das propostas do Comitê de Segurança Pública
Secretário de Segurança de Rondônia, Lioberto Caetano, reivindica recursos da União.
O Comitê de Segurança Pública do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que se encerra em Porto Velho nesta sexta-feira (5), vai encaminhar ao governo federal a proposta de regionalização da Força Nacional em operações integradas, com sugestão de que o custeio de concurso e formação de profissionais da segurança dos Estados seja feito pela União.
A questão foi um dos pontos mais debatidos na tarde de quinta-feira, 4, primeiro dia do encontro. Os secretários de Segurança da Amazônia Legal que mais se manifestaram foram os do Amazonas, Sergio Pontes; do Amapá, Alencar Rocha, de Roraima, Paulo Costa e Rondônia, coronel Lioberto Caetano.
Para o conjunto de secretários, é necessária uma reavaliação do uso da Força Nacional. “Este é o momento de encararmos este desafio, de reivindicar maior presença da Força Nacional”, disse o coronel Caetano.
O secretário de Segurança do Amapá, Alencar Rocha, disse que os enfrentamentos mais violentos se dá nos rios e reivindica auxílio da Marinha na questão da segurança, e não apenas na fiscalização da navegação.
O secretário Sérgio Pontes (Amazonas) disse que a Força Nacional tem uma concepção que não é aprovada pela sociedade, e que é muito preocupante o fato de que mais de 80% da cocaína que entra no país é pela fronteira amazônica.
Outras propostas encaminhadas pelo Comitê de Segurança Pública são sensibilizar o governo federal para que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal possam atuar com maior empenho e efetividade nas fronteiras; instalar Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro em todos os estados da Amazônia Legal e estabelecer parceria com municípios para criação de guardas municipais. O financiamento da segurança pública pela União é ponto central para o êxito das propostas.
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