RESULTADO DA GREVE – Iperon confirma reajuste aos aposentados da educação

Em reunião com a Direção do Sintero na sexta-feira, dia 15/06, a Gerente de Previdência o Iperon, Universa Lagos, disse que os trabalhadores em educação aposentados enquadrados na Lei Complementar 680/2012 já receberão o aumento na folha de junho.

Autor: Assessoria de Imprensa - Sintero
Publicada em 18 de junho de 2018 às 18:33
RESULTADO DA GREVE – Iperon confirma reajuste aos aposentados da educação

Após a Seduc ter confirmado a implantação do reajuste salarial conquistado pelos trabalhadores em educação com a greve que durou 45 dias, agora foi a vez do Iperon confirmar que os aposentados também foram beneficiados com o aumento das aposentadorias.

Em reunião com a Direção do Sintero na sexta-feira, dia 15/06, a Gerente de Previdência o Iperon, Universa Lagos, disse que os trabalhadores em educação aposentados enquadrados na Lei Complementar 680/2012 já receberão o aumento na folha de junho.

Participaram da reunião a presidente do Sintero, Lionilda Simão, e os diretores Nereu Klosinski (Secretário de Aposentados e Assuntos Previdenciários) Dioneida Castoldi (Secretária Geral), Rosenilda Ferreira de Souza Silva (Secretária de Gênero e Etnia), Francisca Diniz de Melo Martins (Secretária de Assuntos Educacionais) e Cleusa Ferreira Mendes (Diretora da Regional Norte).

Durante a reunião, Universa Lagos  disse que o aumento só não será implantado, ainda, para os poucos professores que têm no contracheque as classes “A”, “B” ou “C”, por não terem sido enquadrados na Lei Complementar nº 680/2012 (Plano de Carreira da Educação).

O Sintero obteve a informação de que esse enquadramento já está sendo providenciado, e que tão logo seja concluído, os servidores serão enquadrados pelo Iperon na Lei nº 4.248, de 06 de abril de 2018, que garantiu o Piso Salarial Nacional na carreira, resultado da greve que durou 45 dias.

Quando foi feito esse enquadramento para os professores que eram classes “A”, “B” ou “C”, acabou gerando um retroativo para a maioria deles. Alguns já receberam esses valores, enquanto outros tinham a previsão inicial de receber entre 2018 e 2020.

Na reunião com a Direção do Sintero, o Iperon informou que foi feita uma nova análise da situação e o instituto verificou que possui orçamento para pagar esses retroativos nos meses de julho e agosto deste ano.

Sobre a demora na concessão de novas aposentadorias, Universa Lagos garantiu que o Iperon está angajado em acelerar todos os processos que chegam ao Instituto, não permitindo o represamento das concessões.

O Secretário de Aposentados e Assuntos Previdenciários, Nereu Klosinski, questionou acerca da situação dos mais de 330 aposentados que estão na transposição mas retornaram para a folha do Iperon por liminar concedida pela Justiça. A Gerente de Previdência do Ipereon disse que os já enquadrados na Lei Complementar nº 680/2012 deverão receber o aumento no mês de julho porque o Instituto aguarda da SEGEP as informações do enquadramento.

Os servidores que foram para a transposição antes de serem enquadrados na Lei 680 dependem desse enquadramento para receberem o aumento da Lei 4.248/2018, o que também será providenciado.

A Direção do Sintero está buscando esse aumento porque entende que esses servidores têm direito, embora tenha certeza de que eles retornarão para a folha da União, seja por nova decisão judicial ou beneficiados pela Medida Provisória 817.

A presidente do Sintero, Lionilda Simão, disse que o Sintero está sempre atento para defender os direitos dos trabalhadores em educação, sejam professores ou técnicos educacionais, aposentados ou que estão na ativa. “Agradecemos aos trabalhadores em educação que confiaram na Diretoria do Sintero e se uniram para manter a greve até conquistarmos esse aumento. Agradecemos também aos trabalhadores que entenderam  o momento de acabar com a greve para que pudéssemos garantir esse aumento.”, disse a presidente do Sintero.

“As críticas sempre existirão por parte de alguns que não compreendem a luta e não têm a responsabilidade que estão sobre nossos ombros. Mas nós estamos aqui para ouvir as críticas e continuar lutando pelos nossos filiados, pois é por eles que nós trabalhamos”, finalizou.

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