Reta final da ponte do Abunã: acesso do lado de cá está andando e fica pronto em cerca de quatro meses
No meio da pandemia, por incrível que pareça, há um pacote de obras importantes que estão andando muito mais rápidas do que antes da doença ter afetado o país
No meio da pandemia, por incrível que pareça, há um pacote de obras importantes que estão andando muito mais rápidas do que antes da doença ter afetado o país. Em Rondônia e em Porto Velho, isso é notório. Uma dessas obras, gigantesca não só no tamanho, como da mesma forma pela importância, é a ponte sobre rio Madeira, na Ponta do Abunã. Ela fará história! Representará, pela primeira vez, uma ligação por terra de Rondônia com o Acre e com o Pacifico. Nela já foram investidos mais de 130 milhões de reais e outros 20 milhões serão gastos para terminar o acesso do lado de cá da ponte, porque, no projeto original, houve um erro em relação ao risco de inundações no local, no período das cheias. A obra, do Dnit, é considerada prioritária pelo Ministério da Infraestrutura, segundo tem repetido o ministro Tarcísio Gomes Freitas. A inauguração dela deve ocorrer antes do final do ano. Agora, a empresa rondoniense Madecon, uma que mais se destacam no seu setor, está com a incumbência de executar o novo projeto do acesso à ponte, com elevação do terreno, o que impedirá que ele seja atingido por enchentes. A Madecon, aliás, é a empresa que está realizando várias obras também para a Prefeitura, numa parceria com o Dnit, incluindo-se aí as pistas laterais da BR 364, no trecho que atravessa a Capital e que, agora, estão concluídas.
Para quem gosta de números, há muitos que envolvem a ponte do Abunã e que resumem sua grandeza. Ela terá quase dois quilômetros de extensão sobre o rio e está concluída totalmente há meses. O investimento já feito superou os 130 milhões de reais. Para se ter ideia de quanto ela custou menos do que se poderia imaginar aos cofres públicos, a ponte sobre o rio Madeira, no bairro da Balsa, na BR 319, custou nada menos do que 200 milhões de reais. E isso que ela foi concluída em 2016, ou seja, os preços eram de pelo menos quatro anos atrás. A previsão de inauguração da segunda ponte sobre o Madeirão – certamente a mais importante, para toda a região, porque interligará por terra todo o restante do Brasil com a Bolívia e países vizinhos, até o Pacífico, era 2016, mas como todas as obras públicas brasileiras, sofreu enorme atraso. Começou em 2014 e somente será entregue quase seis anos depois. A parte que ainda falta, porque o projeto original teve que ser refeito, está andando com rapidez. A Madecon está trabalhando arduamente para cumprir todos os novos prazos e entregar uma obra de acesso com a qualidade que caracteriza os trabalhos que ela tem realizado no Estado. Esperemos que, agora, nada mais atrapalhe o término do acesso à nossa ponte histórica. Agora, falta pouco...
HÁ TAMBÉM NOTÍCIAS BOAS NO MEIO DA PANDEMIA
Mais contaminados, mais mortes. Nessa quarta, foram registrados mais 504 casos de corona vírus no Estado, totalizando agora 25.067 rondonienses portadores do vírus. O número de óbitos cresceu de 577 na terça, para 585 na quinta, ou seja, mais oito vidas perdidas. Do total, 399 mortes foram registradas na Capital. Nesse quadro todo, há sim boas notícias. A primeira delas vem de São Paulo, onde está internado o jovem deputado Jean Oliveira, atacado violentamente pela doença, mas que está começando a ter um quadro menos grave, comparando-se com a situação de quando foi internado em Porto Velho. Jean é apenas um dos milhares de rondonienses que está enfrentando momentos difíceis por causa do vírus. Há uma grande torcida para que ele consiga voltar, completamente curado, para sua terra. Outra informação positiva é que o número de recuperados saltou dos 13.671 na terça, para 14.391 na quarta, ou seja, mais 720 pessoas livres da doença. Outro fato positivo é de que já foram realizados quase 90 mil testes no Estado, a grande maioria em Porto Velho.
MÁS NOTÍCIAS SUBSTITUÍDAS POR COISA PIOR
Parece que as más notícias envolvem apenas o coronavírus. Infelizmente, não é assim. O número de acidentes graves é cada vez maior, com muitas vítimas, mas isso passou para a página três do noticiário. Isso quanto sobra espaço, já que só se fala na pandemia. A guerra entre gangues e o crime organizado tomando conta dos conjuntos habitacionais das famílias mais pobres, na periferia, são temas que só eventualmente são divulgados e apenas em casos muito graves, como os registrados na semana, quando facínoras decapitaram um adversário. Mulheres são espancadas todos os dias. O número de agressões aumentou significativamente, mas, também lamentavelmente, essa prática tenebrosa sumiu do noticiário do dia a dia, porque todos os grandes espaços são dedicados a tudo o que se relacionada com a Covid 19. Parece que ninguém mais morre atropelado ou em acidente de trânsito ou de doenças cardíacas ou em acidentes caseiros. Lamentavelmente, contudo, todas as coisas ruins continuam acontecendo. Apenas deram espaço para algo muito pior...
A CRUELDADE É TRATADA POR LEIS BRANDAS
Há exceções, contudo, nesse mundo de maldades, de crueldade, de assassinos frios e, geralmente, que nunca recebem a punição que merecem. Na pequena Colorado do Oeste, um casal de facínoras, ávidos pelo dinheiro alheio, sequestrou, matou e arrancou alguns dedos de dois anciãos, um casal de dentistas, mortos apenas por ganância. Com os dedos dos mortos, tentaram tirar dinheiro de caixas eletrônicos, usando as digitais. Não deu certo. Um casal de assassinos, Nilmar dos Santos e Francinéia Costa de Oliveira, foi preso, depois do violento crime. Infelizmente, por nossas leis, mesmo condenados a pena máxima (o que é muito duvidoso), em poucos anos a dupla estará nas ruas de novo. Um crime hediondo desses, no dia em que tivermos um país decente, que separam por suas leis, as pessoas de bem e os assassinos cruéis, um dia terá prisão perpétua ou, no mínimo, que os autores de um crime covarde e brutal como esse, cumpram suas sentenças até o último dia. Mas, por enquanto, só podemos nos revoltar. Não há leis decentes para facínoras desse tamanho...
CORONA: UNIÃO JÁ NOS MANDOU 403 MILHÕES
O governo federal tem divulgado, constantemente, números relacionados a investimentos que têm feito em todos os Estados, na guerra contra a Covid 19. Números divulgados nessa semana, apontam que a administração Bolsonaro já investiu, em Rondônia, apenas para o combate à doença, nada menos do que 403 milhões e 200 mil reais. O dinheiro foi investido na distribuição de 136.495 testes rápidos; habilitação de 81 leitos de UTI; contratação de 306 médicos; entrega de 191 respiradores e, ainda, 893.234 Equipamento de Proteção Individual. Esses investimentos têm sido feitos em todas as unidades da federação, alguns com valores muito maiores que Rondônia e outros menores, de acordo com a necessidade e com o índice populacional. O governador Marcos Rocha, aliás, tem constantemente agradecido a parceria com Bolsonaro e o apoio que seu governo tem dado no combate à doença. Como é um dos Estados onde há maior transparência em relação aos gastos com a pandemia, Rondônia continuará divulgando, em suas plataformas de prestação de contas, todos os investimentos que têm realizado.
COMO FORAM GASTOS 34 MILHÕES DA BANCADA FEDERAL
Aliás, em relação a parte dos recursos recebidos da bancada federal, a transparência já é vista na prática. Com o objetivo de demonstrar os gráficos de despesas registradas neste período de enfrentamento ao coronavírus, o governo de Rondônia tem prestado contas dos recursos recebidos para auxiliar no impacto causado pela pandemia. No caso das emendas coletivas destinadas pela bancada federal, que já chegam a ordem de mais de 34 milhões de reais, o dinheiro foi investido para atender os municípios durante o atual cenário pandêmico. Para o enfrentamento à Covid-19, os recursos totalizam 11 milhões de reais e foram distribuídos para Porto Velho (3 milhões); Ariquemes, (1 milhão e 500 mil); Ji-Paraná (1 milhão e 500 mil); Cacoal (1 milhão); Vilhena, 1 milhão e 500 mil), Rolim de Moura (700 mil); Jaru (400 mil) e São Francisco do Guaporé (700 mil). Outros mais de 23 milhões, também provenientes de emendas parlamentares da bancada federal e individuais, foram destinados diretamente para o Estado, para custeio de enfrentamento à Covid-19.
PETIÇÃO (E NÃO AÇÃO JUDICIAL) CONTRA O TCE
Caso da petição (e não ação judicial, como foi publicado nessa coluna) para que o Tribunal de Contas , em 48 horas, informe todos os seus protocolos de controle, porque mesmo em tempos de pandemia, o órgão de controle ainda estaria colocando obstáculos para ações emergenciais, nesses tempos de pandemia, ainda é assunto importante, que merece destaque. Em resumo, a petição pede liminar do Judiciário que determine que o TCE/RO “dê ampla publicidade sobre todas as medida implementadas visando otimizar e agilizar todo o procedimento de contratação e aquisição de bens e serviços pelo Estado e demais municípios de Rondônia, do enfrentamento da Covid 19. O documento diz que “mesmo depois de propalar de que estaria tomando medidas para agilizar o combate à doença, isso, na prática, não tem acontecido”. Até o momento, o TCE-RO não comentou oficialmente o assunto, embora, num comentário de bastidores, se tenha ouvido que o órgão fiscalizador não tenha compreendido exatamente o que pretende a petição. O assunto ainda vai andar...
UMA OBRA QUE NÃO ERA FEITA DESDE CHIQUILITO
Entre as várias obras que estão sendo realizadas na Capital, uma merece registro especial. Nesta quarta-feira, o prefeito Hildon Chaves foi visitar alguns dos trabalhos que estão sendo realizados, no pacote em andamento no Jardim Flamboyant. Em companhia do senador Marcos Rogério, que tem também destinado recursos importantes para o pacote de importantes serviços que a Prefeitura da Capital está realizando, nesse momento, Hildon destacou a importância de pesados investimentos naquela região, que incluem não só asfaltamento em 21 ruas, mas também drenagem pluvial profunda e superficial; asfaltamento com meio-fio, sarjeta e calçada. Tudo está também sendo realizado pela empresa Madecon, que é daqui mesmo e tem construído uma série de obras de grande qualidade. As galerias devem resolver problemas de alagação nos bairros Três Marias e Flamboyant. Os investimentos ali realizados, chegam à ordem de 11 milhões de reais. No encontro com o senador do DEM, ontem, o prefeito destacou que a obra das galerias pluviais que está em andamento da forma como agora realizada no bairro, não era realizada desde a administração de Chiquilito Erse.
PERGUNTINHA
O que você achou das críticas e tentativa de censurar, no Facebook, publicação do presidente Bolsonaro (com mais de 5 milhões de visualizações até a tarde da quarta-feira), tomando cloroquina e dizendo que o remédio está ajudando a combater a Covid 19 que o acometeu?
Auxílio emergencial elevou padrão de vida em 23 milhões de domicílios
Mais de 93% da renda dos lares mais pobres veio do benefício
MEC anuncia que Enem será em 17 e 24 de janeiro de 2021
Provas digitais vão ocorrer em 31 de janeiro e 17 de fevereiro
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País acumula 1,7 milhão de casos confirmados do novo coronavírus
Comentários
Receita médica? Será o comprimido cloroquina?
Sou um ferrenho crítico ao Presidente Bolsonaro. Contudo, porém, acho que há certos setores que estão indo muito bem no seu governo e entre eles está o Ministério dos Transportes por meio de seu Min. Tarcisio que de modo silencioso, vem fazer jus a nossa boa manifestação . Há de se lamentar que a pasta de Comunicação e outras de divulgação de outras grande realizações, estejam apenas voltada para fofocas. Justiça seja feita, mas fica aqui o parabéns ao Ministro do Transporte que faz um belo trabalho à frente de tão importante pasta.
Não consigo entender. O Facebook é uma empresa privada e oferece as páginas gratuitamente. Por qual motivo suas regras e decisões devem ser consideradas "censura"? Teria lá contas e discursos com mensagens de ódios ou progação de fake news? Porque será que em outros países contas com iguais características as de Bolsonaro foram apagadas? Estaria o mundo e o Facebook "traindo" os Bolsonaros?
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