RO: renda não pode ser critério principal em seleções de candidatos a vagas do Centro Universitário São Lucas, alerta MPF
UniSL tem 10 dias para informar o MPF sobre o acatamento da recomendação
Em recomendação à diretoria-geral do Centro Universitário São Lucas (UniSL), o Ministério Público Federal (MPF) solicita que a renda dos candidatos concorrentes às vagas remanescentes do curso de medicina não seja o principal critério de seleção.
Apesar da UniSL ter afirmado que esse não é o principal modo de selecionar os candidatos, no edital de 2019/2 a renda constava como fator principal na seleção, seguido pelo número de disciplinas a cursar no período ofertado e, por fim, a maior nota no processo seletivo de ingresso em medicina.
De acordo com o procurador da República Raphael Bevilaqua, “o princípio da igualdade, compreendido em sua dimensão substancial, aponta para a promoção de uma atuação estatal mais intervencionista, ou seja, exige a adoção de medidas que tenham por finalidade a ampliação de oportunidades e condições de vida de minorias sociais, para consagrar um tratamento dessemelhante àqueles que, por razões históricas e sociais, se encontram em situações desiguais”.
Recomendações são instrumentos do Ministério Público que servem para alertar agentes públicos sobre a necessidade de providências para resolver uma situação irregular ou que possa levar a alguma irregularidade. O não acatamento infundado de uma recomendação, ou a insuficiência dos fundamentos apresentados para não acatá-la total ou parcialmente, pode levar o MP a adotar medidas judiciais cabíveis.
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Comentários
Perfeito! Contudo, mister seria o MPF data vênia, exigir que o curso de medicina tenha preço acessível a população de baixa renda, não justifica o custo tão elevado que as faculdades brasileiras praticam, sendo países como a Bolívia e o vizinho Paraguai, oferecem o mesmo curso de medicina e de qualidade, por preço que é possível a população de baixa renda pagar, portanto, fica a pergunta: Por quê o curso de medicina é tão caro no Brasil?
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