Rondônia é o estado da região Norte que mais recebe doação de órgãos
Rondônia ficou em primeiro lugar na região Norte em doadores efetivos por um milhão de habitantes.
Hospital de Base está credenciado a fazer transplantes
Rondônia ficou em primeiro lugar na região Norte em doadores efetivos por um milhão de habitantes. O estado vem avançando a cada ano em realização de transplantes. Em 2017 o Estado teve bons resultados, batendo recorde com 64 pacientes que saíram da lista de espera por um rim desde quando começou o programa de transplante em 2014, até então, era feito somente a captação dos órgãos e enviados para hospitais de outros estados. Há três anos o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro está credenciado a fazer os transplantes.
Neste ano, 15 famílias disseram sim para a vida e para a doação de órgãos em todo o estado, reduzindo consideravelmente as recusas familiares que eram em torno de 75%, uma das mais altas do país. Hoje a Central de Transplantes trabalha com uma recusa de 59%, o que ainda é muito alta, mas os resultados atingidos em 2017 são animadores. No ano passado apenas seis famílias fizeram a doação.
Segundo a coordenadora da Comissão ultra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Thauna Neves, a população deve se sensibilizar e entender a importância da doação. “Por isso pedimos que todas as pessoas falem em vida que são doadoras, assim a família terá mais facilidade de decidir doar ou não os órgãos”.
O Pronto-Socorro João Paulo II é um dos maiores notificantes de morte encefálica, decorrentes do perfil de pacientes que chegam à unidade hospitalar, como os que sofreram traumatismo craniano e acidentes vasculares encefálicos. Contando com o apoio da direção e o trabalho da equipe assistente (médicos, enfermagem, psicologia e assistentes sociais, sete famílias disseram sim para a doação nesse hospital, número bastante expressivo, se comparado com anos anteriores.
Os doadores em vida são cônjuge ou parente até quarto grau. Na Central de Transplantes, o órgão pode ser destinado para aqueles receptores mais compatíveis, mais necessitados e mais antigos em fila, segundo o sistema de informação gerenciado por uma espécie de “banco nacional de órgãos”, regulamentado e gerido pelo Ministério da Saúde (MS).
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