Rondônia supera meta projetada do IDEB 2017
O anúncio foi feito com a presença do ministro da Educação (MEC), Rossieli, Soares, que destacou o esforço dos estados em promover a melhoria da qualidade do ensino, mas reconheceu que os números não são os ideais.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu na última segunda-feira(3) a conhecer os resultados do desempenho da educação no Brasil.
O anúncio foi feito com a presença do ministro da Educação (MEC), Rossieli, Soares, que destacou o esforço dos estados em promover a melhoria da qualidade do ensino, mas reconheceu que os números não são os ideais.
A secretária de Estado da Educação de Rondônia (Seduc), professora Angélica Ayres, ao tomar conhecimento dos números divulgados pelo Inep fez questão de dividir o sucesso com todos os profissionais da educação, especialmente os professores, coordenadores Regionais de Educação, orientadores, supervisores e gestores escolares.
Em entrevista concedida à imprensa rondoniense nesta terça-feira (4), a secretária fez uma ampla explanação de todo o processo desenvolvimento por profissionais da educação para que Rondônia pudesse superar a meta projetada pelo governo federal.
“É gratificante saber que o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de Rondônia é fruto de um trabalho conjunto de todos os profissionais envolvidos na educação e com a determinação e o apoio do governador Daniel Pereira foi possível obter os 6,1, quando a meta projetada para Rondônia era 5,2”, afirmou a secretária.
Das 27 unidades da Federação, 23 aumentaram o Ideb, todavia apenas sete alcançaram a meta proposta para 2017: Rondônia, Amazonas, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso e Goiás.
Segundo a secretária Angélica Ayres o estado esta se aproximando cada vez mais da média adequada com resultados satisfatórios em relação aos indicadores educacionais, o que significa que o caminho percorrido esta dando certo, mas a responsabilidade fica muito maior, pois quanto mais se aproxima da média ideal mais difícil fica avançar. “Com certeza penso que é preciso dar continuidade às ações importantes que foram implementadas e pensar outras ações que possam melhorar ainda os indicadores e nos aproximar do objetivo” – disse a secretária.
Uma das ações para correção de fluxo foi a progressão parcial implantada nas escolas da rede estadual, o que possibilitou reduzir o número de reprovação, e outras ações foram direcionadas para o combate a evasão.
A secretária lembrou que Rondônia tem uma boa proficiência na aprendizagem, em nível de Brasil considerada satisfatória. A dificuldade maior estava na correção do fluxo pelas altas taxas de reprovação e evasão, mas ações foram coordenadas em função de reduzir o problema. “Fazer a correção foram fundamentais na elevação do índice” – explicou Angélica.
Angélica alerta que o Ideb é considerado como uma vitrine nacional e internacional, com indicadores educacionais parte de um ranking que analisa estados com ambientes favoráveis para negócio. Neste contexto a evolução da educação em Rondônia, que o colocou entre os melhores do Brasil tem possui relevância no desenvolvimento de políticas públicas.
A média projetada pelo Ministério da Educação (MEC) para Rondônia era 5.2 e ponto percentual alcançado foi para 6.1. O avanço é atribuído a um trabalho visando à melhoria do fluxo, pois o Ideb corresponde não só ao aprendizagem, mas também ao fluxo, ou seja: aprovação, evasão, distorção idade/ano. O governo de Rondônia desenvolveu uma série de ações para combater os problemas detectados.
No ensino fundamental o estado atingiu 4.9, a média projetada pelo Ministério, anteriormente Rondônia tinha 4.0, uma evolução significativa, no tocante ao ensino médio o índice era 3.8, anteriormente 3.3, considerado também um avanço significativo. Ainda, informalmente, a secretaria disse que Rondônia, em nível de país, esta em 7º lugar nas séries inicias, 2º lugar em relação aos anos finais do ensino fundamental e 5º no ensino médio, com a mesma nota do estado que ocupa o quarto lugar.
O Ideb é uma média elaborada de dois em dois anos, seguindo uma avaliação sobre aprendizagem nas disciplinas de português e matemática, e outros cálculos sobre os fatores de fluxo.
O inep é quem produz os dados para monitorar o desempenho da educação e a cada dois anos os estudantes do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3ª série do ensino médio são avaliados em Leitura e Matemática.
Os dados de trajetória (fluxo escolar – indicador de rendimento) são verificados a partir do Censo Escolar realizado anualmente e , segundo a secretária Angélica Ayres, o Ideb é calculado para escolas e sistemas de ensino que monitoram o seu desempenho frente a metas individuais pactuadas com o governo federal.
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