Saiba quem são os países que lideram novo ranking de proficiência em inglês

Os quatro primeiros países do ranking são liderados por nações europeias

Redação
Publicada em 04 de dezembro de 2019 às 10:28
Saiba quem são os países que lideram novo ranking de proficiência em inglês

Anualmente é lançado os dados da Educational First (EF) sobre a qualidade dos países não-nativos em inglês nessa língua universal. No índice de proficiência deste ano, que foi a nona edição divulgada, mais de 100 países estiveram na mira das pesquisas e a empresa analisou dados de mais de 2 milhões de pessoas.

Sem muita surpresa, os quatro primeiros países do ranking são liderados por nações europeias — Holanda, Suécia, Noruega e Dinamarca, respectivamente. O Brasil, decepção na lista, aparece apenas na 59ª colocação.

Entendendo a dominância da Holanda do inglês

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Na liderança, não é de hoje que a Holanda aparece no topo de um relatório de proficiência em inglês entre países não-nativos da língua universal. Estima-se que 90% dos habitantes adultos possuem bom conhecimento desse idioma.

Com cerca de 17 milhões de pessoas, a Holanda tem consideravelmente menos pessoas do que a Região Metropolitana de São Paulo. Pequeno país em extensão territorial, eles são menores do que o Estado do Espírito Santo, por exemplo.

Apesar de ter o sétimo maior PIB da União Europeia, a Holanda tem um problema considerável: a falta de acessibilidade do holandês para outros povos.

Estima-se que menos de 30 milhões de pessoas falam holandês, o que coloca essa língua entre as menos populares de toda Europa. Portanto, por ser um idioma que, além da Holanda, é comum apenas em nações como Bélgica, França, Suriname e França, os nativos precisam encontrar alternativas para não ficar de fora da globalização.

Como cerca de dois bilhões de pessoas se comunicam em inglês, a grande maioria dos trabalhadores holandeses se especializam nessa língua para serem mais inseridos no mercado de trabalho internacional.

Como resultado de uma cultura voltada para o inglês, é cultural na Holanda não haver dublagem para filmes, séries e até mesmo desenhos com a língua inglesa. Dessa maneira, desde cedo as pessoas são inseridas nesse idioma.

Além de tudo isso, a Holanda tem uma língua de raízes germânica — assim como o inglês. Isso faz com que muitas palavras sejam parecidas. Cerveja em holandês é bier (beer em inglês), enquanto escola é school nos dois idiomas e por aí vai.

Essa semelhança em muitos aspectos torna o aprendizado bem mais natural para os holandeses, que desde criança encaram o inglês com tranquilidade.

Escandinávia também domina o idioma

Suécia, Noruega e Dinamarca, os três que estão atrás da Holanda na lista de proficiência, contam com uma semelhança em comum: todos são da Escandinávia.

Região localizada no norte da Europa, na Escandinávia estão alguns dos países mais desenvolvidos do mundo, como por exemplo Suécia, Noruega e Dinamarca.

Aproximadamente 85% dos escandinavos adultos falam inglês e um dos principais fatores disso é o amplo acesso desse povo no que diz respeito à educação de qualidade.

Na Noruega e Finlândia, por exemplo, a taxa de alfabetização beira a totalidade. Por ser um dos países mais ricos do mundo em que a grande maioria das pessoas vão à universidade, a Noruega tem um altíssimo índice de pessoas que dominam o inglês.

Assim como acontece com os holandeses, muitas línguas nórdicas também foram derivadas do germânico. Por serem primas distantes do inglês, há mais de mil palavras no sueco que se assemelham com o idioma universal.

Na América Latina, a Argentina lidera

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Os latinos decepcionam no inglês e aparecem apenas como a quarta entre as cinco regiões analisadas no ranking de proficiência. Com isso, os latinos só ficam à frente do Oriente Médio no assunto.

Entre os países que mais se destacam na América Latina, a Argentina merece aplausos. Os Hermanos estão com a 27ª colocação global e com um índice de proficiência considerado alto.

O segundo país latino nesse âmbito é a Costa Rica, que está com a 30ª colocação — seguido por Uruguai (39º), Chile (42º), Cuba (43º) e República Dominicana (44º).

Apesar do ranking relativamente baixo da maioria dos países da América Latina, há avanços significativos sendo realizados. Dos 18 países avaliados da região, só seis não apresentaram melhorias em relação à última edição do estudo.

O nível do Brasil em nível de proficiência é considerado baixo no estudo e o país teve uma pequena queda nos últimos anos.

Com os países europeus conseguindo cada vez mais números espetaculares quando o assunto é educação, é bem provável que a Holanda e os escandinavos se mantenham no topo por muito tempo, enquanto no futuro a curto prazo dificilmente algum da América Latina chegará ao top 10.

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