'Sairemos da intenção e do papel', diz o senador Confúcio no local onde será iniciada a ponte Brasil-Bolívia

“Iniciamos um grande projeto, mas não sabemos o fim dele”, disse Confúcio Moura repetindo seu entusiasmado raciocínio em relação a grandes projetos

Fonte: Assessoria/Parlamentar - Publicada em 12 de junho de 2024 às 15:58

'Sairemos da intenção e do papel', diz o senador Confúcio no local onde será iniciada a ponte Brasil-Bolívia

Os objetivos sonhados são de negócios, de facilitação, encurtamento de caminhos e economia de fretes para as exportações de dois países sul-americanos. Fora da sala onde preside a Comissão de Serviços de Infraestrutura, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) visitou na semana passada a margem brasileira do Rio Mamoré, em Guajará-Mirim, no local onde será iniciada a construção da ponte internacional.

A ponte de 1.200 metros de extensão ligará Guajará-Mirim a Guayaramerín (Beni) conectando Rondônia e Beni a La Paz, Capital da Bolívia. “Bilateral, ela é boa para o Brasil e muito importante para os bolivianos”, assinalou. “É fator de integração e corredor de exportação de mercadorias e serviços.”

O projeto saiu do papel com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembrou o senador. Ao assumir a Comissão de Infraestrutura, Confúcio Moura reuniu-se com o ministro dos transportes Renan Filho, participando ao presidente todo andamento desse projeto.

“Saímos da intenção e do papel, para a prática; a obra ainda não está realizada, mas brevemente será dada a ordem de serviço na presença dos governos do Departamento do Beni e da Bolívia”, antecipou-se.

Quando concluída, ainda nesta década, a ponte impulsionará as exportações das regiões norte e centro-oeste do Brasil para Bolívia, Peru e Chile, e, consequentemente, para o mundo inteiro, via portos de Ilo e Matarani (Peru), no Oceano Pacífico.

“São 120 anos de intenções até chegarmos ao projeto da ponte binacional”, afirmou o senador. Foi durante o seu governo em Rondônia que se criou a chamada Mesa Irmandade Brasil-Bolívia, dando início à desburocratização do ajuste de leis nos dois países, a fim de melhorar o sistema alfandegado com vistas às operações de importação e exportação.

“Lembramos em audiência com a coordenadora do PAC na Casa Civil da Presidência da República, Míriam Belchior, que essa futura obra pode ser considerada emblemática, tendo origem ainda no Tratado de Petrópolis, em 1903

Assim, a condutora do mesmo programa em governos anteriores do presidente Lula, reeditava em 2023 o mesmo rol de grandes obras estruturantes e essenciais para o Brasil, entre as quais a ponte Brasil-Bolívia.

Em novembro do ano passado o Ministério dos Transportes brasileiro lançou em Brasília o edital na presença de diversas autoridades para construção da obra. Lá se encontraram o ministro Renan Filho e o ministro de obras públicas da Bolívia, Edgar Montano; diretores do DNIT, lideranças políticas federais, estaduais e municipais do Brasil e do país vizinho.

Uma das mais movimentadas

Sem a ponte, o comércio bilateral pelas águas do Mamoré já movimenta consideráveis cargas de óleo diesel, máquinas agrícolas, suprimentos de construção civil do Brasil para o país vizinho – algo em torno de quinhentas toneladas por semana, conforme avaliação do setor aduaneiro da Delegacia da Receita Federal.

“Imagine-se o que virá de todos os estados brasileiros, passando por aqui rumo aos portos do Oceano Pacífico”, sugeriu o senador com base em estudos segundo os quais ela será uma das mais movimentadas pontes fronteiriças do País.

“Iniciamos um grande projeto, mas não sabemos o fim dele”, disse Confúcio Moura repetindo seu entusiasmado raciocínio em relação a grandes projetos.

'Sairemos da intenção e do papel', diz o senador Confúcio no local onde será iniciada a ponte Brasil-Bolívia

“Iniciamos um grande projeto, mas não sabemos o fim dele”, disse Confúcio Moura repetindo seu entusiasmado raciocínio em relação a grandes projetos

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 12 de junho de 2024 às 15:58
'Sairemos da intenção e do papel', diz o senador Confúcio no local onde será iniciada a ponte Brasil-Bolívia

Os objetivos sonhados são de negócios, de facilitação, encurtamento de caminhos e economia de fretes para as exportações de dois países sul-americanos. Fora da sala onde preside a Comissão de Serviços de Infraestrutura, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) visitou na semana passada a margem brasileira do Rio Mamoré, em Guajará-Mirim, no local onde será iniciada a construção da ponte internacional.

A ponte de 1.200 metros de extensão ligará Guajará-Mirim a Guayaramerín (Beni) conectando Rondônia e Beni a La Paz, Capital da Bolívia. “Bilateral, ela é boa para o Brasil e muito importante para os bolivianos”, assinalou. “É fator de integração e corredor de exportação de mercadorias e serviços.”

O projeto saiu do papel com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembrou o senador. Ao assumir a Comissão de Infraestrutura, Confúcio Moura reuniu-se com o ministro dos transportes Renan Filho, participando ao presidente todo andamento desse projeto.

“Saímos da intenção e do papel, para a prática; a obra ainda não está realizada, mas brevemente será dada a ordem de serviço na presença dos governos do Departamento do Beni e da Bolívia”, antecipou-se.

Quando concluída, ainda nesta década, a ponte impulsionará as exportações das regiões norte e centro-oeste do Brasil para Bolívia, Peru e Chile, e, consequentemente, para o mundo inteiro, via portos de Ilo e Matarani (Peru), no Oceano Pacífico.

“São 120 anos de intenções até chegarmos ao projeto da ponte binacional”, afirmou o senador. Foi durante o seu governo em Rondônia que se criou a chamada Mesa Irmandade Brasil-Bolívia, dando início à desburocratização do ajuste de leis nos dois países, a fim de melhorar o sistema alfandegado com vistas às operações de importação e exportação.

“Lembramos em audiência com a coordenadora do PAC na Casa Civil da Presidência da República, Míriam Belchior, que essa futura obra pode ser considerada emblemática, tendo origem ainda no Tratado de Petrópolis, em 1903

Assim, a condutora do mesmo programa em governos anteriores do presidente Lula, reeditava em 2023 o mesmo rol de grandes obras estruturantes e essenciais para o Brasil, entre as quais a ponte Brasil-Bolívia.

Em novembro do ano passado o Ministério dos Transportes brasileiro lançou em Brasília o edital na presença de diversas autoridades para construção da obra. Lá se encontraram o ministro Renan Filho e o ministro de obras públicas da Bolívia, Edgar Montano; diretores do DNIT, lideranças políticas federais, estaduais e municipais do Brasil e do país vizinho.

Uma das mais movimentadas

Sem a ponte, o comércio bilateral pelas águas do Mamoré já movimenta consideráveis cargas de óleo diesel, máquinas agrícolas, suprimentos de construção civil do Brasil para o país vizinho – algo em torno de quinhentas toneladas por semana, conforme avaliação do setor aduaneiro da Delegacia da Receita Federal.

“Imagine-se o que virá de todos os estados brasileiros, passando por aqui rumo aos portos do Oceano Pacífico”, sugeriu o senador com base em estudos segundo os quais ela será uma das mais movimentadas pontes fronteiriças do País.

“Iniciamos um grande projeto, mas não sabemos o fim dele”, disse Confúcio Moura repetindo seu entusiasmado raciocínio em relação a grandes projetos.

Comentários

  • 1
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    Geraldo Ferreira 13/06/2024

    O analfabeto Pedro Manso é uma aberrarão da natureza. Respeite o Senador Confúcio, seu babaca!!! 

  • 2
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    Bento Arruda 13/06/2024

    PARABENS SENADOR CONFUCIO, MUITOS PARLAMENTARES QUE O SUCEDERAM , BRIGARAM POR ESSA LIGAÇÃO BRASIL BOLIVIA, . MATO GROSSO POR EXEMPLO QUER PRA ELE, OU EJA QUE A LIGAÇÃO SEJA POR MATO GROSSO E SO PRA ELES, RONDONIA ALÉM DE BENEFICIAR A PROPRIA BOLIVIA, BENEFICIA ALÉM DE RONDONIA, MATO GROSSO, AMAZONAS, TOCANTINS, MATO GROSSO DO SUL, RORAIMA E ATE BOA PARTE DE GOIÁS. FALTA BOM SENSO.

  • 3
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    Pedro Manso 13/06/2024

    Olha quem já quer pegar a "construção da ponte" e fazer propaganda eleitoral em seu nome, ele esqueceu que nós eleitores saímos do coma politico! Essa criatura que esta na foto nós acompanhamos as votações que ele votou é como eu falei "saímos do coma politico" ele pode enganar puxa saco dele mais o eleitor não, nós estamos no século XXI e as informações chegam pelos quatro cantos do planeta e o mundo mudou, então fique na velha politica de me engana que eu gosto.

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