Em visita ao FOLHA DO SUL ON LINE, nesta semana, o secretário de Saúde de Vilhena, Afonso Emerick Dutra, explicou quais serão suas primeiras ações no cargo, adiantou planos que tem para o setor e garantiu que não enfrenta nenhum impedimento legal para desempenhar a função.

Convidado pelo prefeito Eduardo Japonês (PV) para comandar, em Vilhena, a mesma Pasta que ocupava na prefeitura de Santa Luzia do Oeste, Emerick disse que veio pelo desafio profissional. “Sou gestor de Saúde há 14 anos e minha primeira providência aqui foi estabilizar as relações entre o pessoal do setor”, afirmou.

O secretário disse que, como forma de melhorar o atendimento no Hospital Regional, pretende aumentar a eficiência dos postos de saúde. Para isso, ele pretende acompanhar o desempenho dos profissionais que estão nestas unidades.

“Quando o atendimento fica rápido em algum lugar, as pessoas automaticamente passam a ir lá. Se melhorarmos esse quesito nos Postos de Saúde poderemos desafogar o Hospital Regional que, muitas vezes, acaba recebendo problemas simples, que poderiam ser resolvidos pelos médicos dos postinhos”, explicou.

UPA EM FUNCIONAMENTO
O titular da Semus prometeu colocar para funcionar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), que já está pronta desde o ano passado. Apesar de não delimitar prazos, ele prevê que a inauguração deve acontecer, no mínimo, a partir do fim do ano que vem, e adianta que, nos primeiros meses, as despesas serão bancadas pelo município. Mas, quando ela estiver qualificada para prestar atendimento pleno, os repasses de até R$ 700 mil do Ministério da Saúde cobrirão os gastos da unidade.

PROCESSOS NA JUSTIÇA
Logo após sua nomeação, Afonso passou a ser alvo de críticas nas redes sociais e em grupos no WhatsApp. Uma condenação contra ele, do tempo em que era secretário de Saúde de Cerejeiras (função que desempenhou por 8 anos, entre 2005 e 2012) transitou em julgado no Tribunal de Contas da União (TCU).

Mas o gestor explica: “Não fui denunciado por desvio de verbas. O que aconteceu foi que, na época, transferi para a cidade um médico que atendia na zona rural, onde não havia demanda. O município foi multado e a dívida está paga. O problema, portanto, está resolvido”.

Outra acusação é de que ele teria sido impedido de assumir como secretário de Saúde em Rolim de Moura. O ato foi recomendado pelo Ministério Público. Emerick comenta: “Havia uma multa de pouco menos de R$ 6 mil por meu contador da época ter entregue um balancete da Secretaria de Saúde de Santa Luzia um dia depois do prazo. Eu sequer sabia desse débito, já que é atribuição do contador da prefeitura apresentar o documento. O atraso foi pequenos mas me gerou toda essa multa, que paguei e o caso foi encerrado”, finaliza.