Sefin enviará aos ministérios públicos resultado de auditoria fiscal na empresa JBS em Rondônia

“Ao longo de cinco anos (2012-2017) foram realizadas diversas ações fiscais contra o grupo empresarial culminando com a lavratura de inúmeros autos de infração, que estão em fase de cobrança”,  afirma o secretário Wagner Garcia de Freitas.

Texto: Mara Paraguassu/Fotos: Ésio Mendes
Publicada em 23 de maio de 2017 às 14:37
Sefin enviará aos ministérios públicos resultado de auditoria fiscal na empresa JBS em Rondônia

Secretário de Finanças, Wagner Garcia de Freitas

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefin) se antecipou às investigações do Ministério Público Federal e Estadual em relação à empresa JBS, promovendo um levantamento sobre todos os autos de infração lavrados contra o grupo, e deflagrou esta semana uma auditoria fiscal em todas as unidades da empresa existentes em Rondônia.  “Ao longo de cinco anos (2012-2017) foram realizadas diversas ações fiscais contra o grupo empresarial culminando com a lavratura de inúmeros autos de infração, que estão em fase de cobrança”,  afirma o secretário Wagner Garcia de Freitas.

“Nós fizemos a revisão de todo o processo que resultou nas variadas infrações tributárias contra o grupo após a divulgação do termo de colaboração de um diretor da empresa. Toda a será enviada ao Ministério Público Federal e Estadual bem como o resultado da auditoria fiscal deflagrada nesta segunda-feira (22)”, disse o secretário Wagner de Freitas.

O secretário disse que a compliance (termo em inglês que significa agir sintonizado com as regras) adotada pelo órgão garante que os procedimentos fiscais e tributários adotados estejam de acordo com as normas, controles internos e externos e diretrizes estabelecidas para assegurar que não “haja nenhum tipo de privilégio a empresas ou grupo empresarial”.

Wagner de Freitas disse também que não obstante essa condição, firmada com investimentos em tecnologia e capacitação de pessoal, o estado está atento a qualquer eventual irregularidade ou discrepância no que diz respeito aos benefícios fiscais concedidos por lei, aprovados em reuniões do Conselho de Desenvolvimento de Rondônia (Conder), e à disposição dos órgãos de controle e da Justiça para fornecer informações necessárias às investigações decorrentes da Lava Jato.

Comentários

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    Antonio Calda 24/05/2017

    Sera que vai aparece algum indicio na cidade dos ANJOS.

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    Júlio 23/05/2017

    A atitude do Secretário da SEFIN é a mais acertada, a Receita Estadual é formada por servidores concursados e reconhecidos por sua capacidade técnica. Não é razoável que se lance dúvidas quanto ao procedimento desses profissionais, sem que seja feita uma rápida mas profunda investigação. A instituição deve ser preservada. Vi a reportagem dos sindicatos, eles querem o mesmo, se há irregularidades, que sejam apuradas e os culpados punidos. Secretário e sindicatos estão de parabéns!

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    Aldo Minardo 23/05/2017

    Estou de volta. Agora pra dizer que dá vergonha ver como a Sefin é falha e não fiscaliza os frigoríficos. E o Governo faz vista grossa para o setor, além de conceder um monte e incentivos fiscais fraudulentos. A impressão que fica é que isso é pra compensar o financiamento da campanha do Confúcio e outros pmdebistas. Uma vergonha para o nosso Estado. Enquanto isso, faltam médicos e remédios nos hospitais, policiais com viaturas abastecidas nas ruas, professores e merenda na escolas, servidores sem aumento digno, obras inacabadas e superfstiradas como o Espaço Alternativo, e o restante do setor produtivo à míngua. Toma vergonha na cara Governador!

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    joao roberto 23/05/2017

    eu sugiro que os creditos presumidos e ou ficticios como fala o delator sejam analizados e q o delator diga nomes, e mais ainda a jbs nao paga a previdencia, entao nai vai pagar autos de infracao de ro e agora eles na america do norte e so fala com gente grande e em milhoes, mas pagar, inss e sefin eu acho que nao paga.

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    Mike Dazyer 23/05/2017

    E quantos incentivos fiscais essa JBS ganhou do Estado? Isso precisa ser informado, junto com o total de renúncia de receita que causam ao erário. Porque denlonga data que os frigoríficos em Rondônia não são devidamente fiscalizados, além de receberem escandalosos incentivos fiscais. Eles ganharam diferimento na entrada de gado em pé, 120 dias de prazo para pagar o débito de ICMS da saída de produtos do abate, com redução de 58% na base de cálculo, crédito presumido de 7% pra abater no imposto devido pelas saídas, além de pode aderir ao Refis. E quando exportam são beneficados com a imunidade tributária. O fato é que muitas dessas operações de exportação não são fiscalizadas, e com isso as cargas que deveriam seguir ao exterior, acabam sendo vendidas no mercado interno sem pagar ICMS, gerando graves prejuízos na arrecadação do Estado. Talvez isso vêm ocorrendo porque os frigoríficos como a JBS vêm financiando a campanha dos governadores de Rondônia, só isso pra explicar tamanha imoralidade e irresponsabilidade com o dinheiro público. LavaJato no Confúcio e na Sefin, porque Rondônia precisa ser moralizada.

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    joao roberto 23/05/2017

    eu sugiro que os creditos presumidos e ou ficticios como fala o delator sejam analizados e q o delator diga nomes, e mais ainda a jbs nao paga a previdencia, entao nai vai pagar autos de infracao de ro e agora eles na america do norte e so fala com gente grande e em milhoes, mas pagar, inss e sefin eu acho que nao paga.

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