Senadores cobram explicações do STF sobre licitação para compra de lagosta e vinho
Kajuru tem cobrado explicações do Supremo Tribunal Federal desde que o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem na sexta-feira (26) sobre a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de fornecimento de refeições no STF.
Kajuru fala na tribuna do Plenário, em sessão presidida por Izalci Lucas
Após divulgação de licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para compra de lagostas e vinhos importados, no valor de R$ 1,13 milhão, senadores decidiram entrar com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que seja analisada a “legalidade, legitimidade e economicidade” do processo. Os autores do pedido, Jorge Kajuru (PSB-GO) e Reguffe (sem partido-DF), também exigem a imediata suspensão do pregão eletrônico e sugerem uma auditoria para analisar os últimos contratos firmados pelo STF.
Kajuru tem cobrado explicações do Supremo Tribunal Federal desde que o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem na sexta-feira (26) sobre a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de fornecimento de refeições no STF.
Em pronunciamento ontem (3), Kajuru comemorou o pedido de suspensão, por meio de medida cautelar, apresentado pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado.
— Ele afirmou que a notícia, apresentada por mim desta tribuna, do escândalo do edital da última sexta-feira, para gastar quase R$ 1,13 milhão em compras desde medalhões de lagostas a vinhos importados teve forte e negativa repercussão popular — disse Kajuru.
Kajuru condenou a lista de compras do STF, que classificou como "exagero" e "mordomia" em um país em que grande parte da população só tem arroz e feijão na mesa.
Já o senador Reguffe, em pronunciamento na quinta-feira (2), afirmou que a compra de itens como lagosta, camarão e vinhos importados com dinheiro público é um desrespeito com o contribuinte.
— O Supremo Tribunal Federal, que deveria ser um órgão que dá o exemplo para o país, faz uma licitação de R$ 1,13 milhão para comprar camarão, lagosta, vinhos importados. É um retrato do que é o nosso país hoje, um país de privilégios, um país de mordomias, de regalias e onde as pessoas ainda acham isso como se fosse algo normal e natural — criticou.
A licitação milionária passa a impressão para a sociedade de que vivemos em um império, avaliou o senador Alvaro Dias (Pode-PR), também presente no Plenário.
— Fica mais relevante o contraste gritante que há neste país, uma nação das desigualdades sociais, onde os privilégios das autoridades constituídas transformam a República num verdadeiro império — afirmou.
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Comentários
O "mito" não tem o poder de interferir no STF, pois o Executivo e o Judiciário são Poderes independentes. O que ele pode fazer é indicar novos ministros, a começar pelo Sérgio Moro. Sozinho vai nadar contra a maré, mas acredito que ele dará início ao processo de revisão de entendimentos da Corte, tanto na esfera judicial quanto na administrativa.
Ouvi a leitura do edital por um locutor de minha cidade e fiquei espantado. Estes senhores do STF são tratados como reis e rainhas. Não sabia que existia monarquia no Brasil. E o pobre do povão que votou em massa no "Mito" achando que ia mudar alguma coisa. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.
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