Sentimento materno aliado ao compromisso com a profissão torna policial militar ainda mais fiel à missão que assumiu
“Ser mãe é uma bênção de Deus, como uma herança que nos é entregue. Sabemos também que essa ocupação não é muito fácil, principalmente quando se trata de ser mãe policial"
Juliana Aparecida, em atividade, na segurança pública
Com as medidas restritivas impostas para conter o avanço do coronavírus, o compromisso com a profissão, aliado ao sentimento materno, tornam as mães militares ainda mais fiéis à missão que assumiram. Essa experiência é vivenciada pela policial militar Juliana Aparecida Lizo da Cunha, 42, que há pouco mais de uma década atua na Segurança Pública do Estado de Rondônia equilibrando dois papéis importantes em sua vida.
Mãe de dois filhos, um de 23 e outro de 25 anos, ela relata o desafio diário de cuidar da família durante o período de isolamento social levando em consideração o trabalho que ocorre na maioria das vezes no ambiente externo.
“Mesmo com o risco de contrair coronavírus, o que me faz sair de casa para trabalhar é um juramento que fiz há 14 anos na PM. Afinal, ser policial militar é assumir o sacerdócio, pois a gente não escolhe a profissão só pelo salário ou porque o trabalho é confortável. Fazemos este serviço porque naturalmente nascemos com a vontade de servir e ajudar a população”, declara.
Além dos dois filhos, Juliana divide seu tempo com a neta de dez meses de idade
Trabalhando nas ruas por meio de patrulhas policiais, Juliana lembra que os últimos meses foram difíceis devido ao grande desrespeito às atitudes de aglomerações, o que gerou um aumento no número de casos positivos no Estado. “Muitas destas pessoas são jovens, que não se preocupam com o amanhã. Vale lembrar que eles podem se contaminar com o vírus e infectar seus familiares em casa, criando risco de vida para seus pais e mães”.
Abraçando novos desafios, atualmente, a profissional militar se prepara para uma formação corporativa a fim de chegar ao posto de sargento. Além desta experiência adquirida no órgão, ela também é graduada em Pedagogia, Direito e especializada na área de Segurança Pública e Direito Penal.
SER MÃE
“Ser mãe é uma bênção de Deus, como uma herança que nos é entregue. Sabemos também que essa ocupação não é muito fácil, principalmente quando se trata de ser mãe policial, pois temos uma postura diferente em relação aos nossos filhos, tendo em vista as inúmeras experiências que vivenciamos no nosso dia a dia”, diz Juliana, emocionada por lembrar-se do relacionamento com sua família.
Em meio à pandemia, a policial militar aguarda a sua vez de ser vacinada e, em breve, poder comemorar as próximas celebrações dedicadas ao Dia Mundial das Mães. “Desejo a todas as mães resiliência e força diante de seu papel de mulher e profissional, além disso, peço que tomem os devidos cuidados quando estiverem no ambiente externo para que não contaminem seus familiares no retorno para casa. Que esta data se repita sempre e que você possa comemorar, e que possamos superar tantos outros desafios que podem vir”, homenageia.
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