Sesau traça estratégia para trazer novo modelo de operação para zerar fila de cirurgias de catarata em Rondônia

Para os pacientes que moram em municípios muito distantes, ou que moram em regiões com estradas de terra, a operação oferece alojamento especial, com acompanhando médico para as 24 horas iniciais após a cirurgia, período considerado mais delicado do procedimento.

Texto e foto: Antônia Lima 
Publicada em 26 de setembro de 2017 às 17:20
Sesau traça estratégia para trazer novo modelo de operação para zerar fila de cirurgias de catarata em Rondônia

Secretário tem encontro com governador de Mato Grosso para ampliar cirurgias de catarata

Uma comitiva formada por técnicos, comandada pelo secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, esteve na cidade de Juína, no Estado do Mato Grosso, para acompanhar parte da Caravana da Transformação – programa do governo que tenta zerar a fila de espera por cirurgias de catarata. A visita tem como objetivo checar o modelo implantado pelo governo e viabilizar, a curto prazo, programa parecido em Rondônia. A informação é do secretário Williames Pimentel, que anuncia a vinda de técnicos ligados aos programa do estado vizinho à Rondônia. O secretário-adjunto, Luiz Eduardo Maiorquin, também integrou a comitiva da Sesau.

Na pauta, a viabilização do programa em Rondônia. Eles devem fazer uma análise técnica das unidades de Saúde, bem como as peculiaridades de cada região. No final da visita, um relatório técnico será apresentado ao governo do Estado mostrando dados que possam viabilizar a “importação” do programa.

Dentro do programa realizado pelo governo de Mato Grosso, o Estado contratou uma empresa que leva quatro caminhões com equipamentos para o local de atendimentos. Deste total, um é destinado para as cirurgias e outro apenas para acompanhamento ambulatorial. Cerca de 80 profissionais realizam 800 consultas por dia e as unidades contam com uma capacidade de realizar até 300 cirurgias diárias.

Para os pacientes que moram em municípios muito distantes, ou que moram em regiões com estradas de terra, a operação oferece alojamento especial, com acompanhando médico para as 24 horas iniciais após a cirurgia, período considerado mais delicado do procedimento.

Ainda segundo o programas, os pacientes passam pela consulta e caso seja diagnosticada a necessidade de cirurgia, o procedimento deverá ser realizado em até 48 horas. Eles serão avaliados 24 horas depois da cirurgia, sete dias depois serão reavaliados e após um mês farão a consulta final para assegurar que o procedimento tenha sido executado perfeitamente.

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