Setor produtivo se fortalece com internacionalização do aeroporto
Todo o setor produtivo de Rondônia - e não apenas aquele segmento representado pela Federação das Indústrias (Fiero) - só tem a ganhar com a efetiva internacionalização do aeroporto de Porto Velho.
Marcelo Thomé (em pé à esquerda) deputada Marinha e senador Raupp na reunião de conselheiros da Fiero
Todo o setor produtivo de Rondônia - e não apenas aquele segmento representado pela Federação das Indústrias (Fiero) - só tem a ganhar com a efetiva internacionalização do aeroporto de Porto Velho. A afirmação do presidente da Fiero, Marcelo Thomé, ao receber, no último final de semana o senador Valdir Raupp e sua esposa, deputada federal Marinha Raupp, que fizeram uma explanação aos conselheiros da entidade sobre as providências que vêm sendo adotadas para implementação das medidas necessárias à internacionalização.
Marcelo Thomé entende que o Governo brasileiro deveria estabelecer políticas regionais para incentivar o intercâmbio comercial entre os estados fronteiriços e os países vizinhos. Rondônia, por exemplo, demonstrou o presidente da Fiero, poderia desenvolver em volumes bem maiores o comércio com a Bolívia e o Peru e, por extensão, Equador, Chile e Colômbia, sem as mesmas amarras burocráticas do Governo Federal.
“Tudo depende de vontade política, para acelerar o desenvolvimento das regiões de fronteira”, reitera o presidente da Fiero, acrescentando que tanto o segmento industrial, quanto o comercial, turístico e cultural seriam beneficiados numa eventual ampliação da abertura das fronteiras com Bolívia e Peru.
O presidente da Fiero acentua também o crescimento econômico da Bolívia e do Peru e lembra que Lima, a capital peruana está a cerca de 2800 quilômetros de Rondônia e tem um mercado de 10 milhões de consumidores. “É uma população que desfruta os benefícios do crescimento econômico peruano e está ávida por consumir produtos de qualidade. E Rondônia tem uma produção de qualidade para atender essa demanda”, afirma Marcelo Thomé, para justificar a necessidade de internacionalização do aeroporto de Porto Velho.
Para o presidente da Fiero, concretizada a internacionalização do aeroporto, empresas e empresários dos dois países iniciarão tratativas para estabelecer linhas aéreas em Rondônia e Peru e Rondônia e Bolívia. “Lima é um mercado consumidor com tanto potencial quanto o de São Paulo, por exemplo, e está bem mais próximo de Rondônia”, reitera Marcelo Thomé.
Na visita aos conselheiros da Fiero, o senador Raupp e a deputada federal Marinha Raupp anunciaram as ações que estão empreendendo a partir de Brasília para consolidar a internacionalização do aeroporto. De imediato, com previsão para ficar pronto ainda este ano, deverá ser instalado o sistema ELO – Equipamento de Ligação Operacional.
Esse equipamento é o conector que faz a interligação ao nível do solo entre salas de embarque e desembarque e aeronaves, permitindo que os passageiros, transitem ao mesmo tempo, com conforto, segurança e acessibilidade, ao entrar ou sair dos aviões.
Os representantes de Rondônia no Congresso Nacional também informaram que estão trabalhando para contemplar o aeroporto com os demais equipamentos e órgãos, como Receita Federal e Vigilância Sanitária, que permita a efetiva internacionalização.
Acompanharam a deputada Marinha e o senador Raupp na visita a Fiero, um representante da superintendência de aeroportos da Infraero, Marcus Bisinotto, e o encarregado do sistema de gerenciamento e serviço operacional da Infraero em Rondônia, Juscelino Moraes.
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