O Sintero reuniu-se nesta quarta-feira (29/03) com o setor pedagógico da Seduc para discutir sobre o Programa Escola do Novo Tempo (PENTI) nas escolas de Ensino Médio e o Programa de Ensino Integral (PEI) nas escolas de Ensino Fundamental. A reunião contou com a participação da Chefe do Núcleo de Educação Integral, Edna Carla N. do A. Batista, a Coordenadora do Programa de Educação Integral, Iranilde Mendes da Silva, a Coordenadora do Programa Escola do Novo Tempo, Izis Cúbia Mendes Leandro da Silva, técnicos e a assessoria jurídica da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

A Direção do Sintero argumentou que durante visitas às escolas contempladas com o PENTI e o PEI ouviu reclamações generalizadas sobre diversas situações como a ausência de formação específica aos profissionais em educação, melhorias nas estruturas das escolas e demais condições básicas para a oferta de uma Educação de qualidade. Ou seja, todo o transtorno se dá as condições precárias ofertadas aos trabalhadores em educação e a toda comunidade escolar.

Após ouvir o Sintero, o setor pedagógico da Seduc apresentou os projetos e esclareceu as principais dúvidas ao sindicato. Informou ainda que alguns ajustes já foram feitos para minimizar os problemas relatados. Além disso, comunicou que nos próximos dias as escolas receberão uma Normativa para adequação da carga horária dos professores/as do Ensino Médio e demais questões que devam ser melhor esclarecidas.

Quanto ao PEI, a Seduc informou que a legislação do programa ainda está em construção. Mas, apresentou previamente o projeto ao Sintero e retirou algumas dúvidas, entre elas, o que os profissionais lotados nessas instituições receberão gratificação e terão ajuste na carga horária nos mesmos moldes do PENTI. Em relação à estrutura física das escolas, a Seduc afirmou que estão sendo tomadas providências para garantir adequação de todos os espaços escolares.

O Sintero solicitou maior atenção e tratamento especial às escolas contempladas com os projetos, de modo que, seja propiciado condições dignas para toda a comunidade escolar. O sindicato reforça ainda que está à disposição dos trabalhadores e trabalhadoras em educação e que fará intervenções sempre que necessário para garantir que os/as servidores/as não sejam penalizados.