Socioeducandos concluem etapa de cursos de profissionalização na área de pedreiro de revestimento em Ji-Paraná
Esta é uma das adoções pedagógicas que a Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease) estabeleceu para o atendimento no Centro Socioeducativo de Ji-Paraná (Case).
Adolescentes em aula prática de revestimento cerâmico
Um dos pilares para o bom cumprimento de medidas socioeducativa é a oferta de profissionalização para os adolescentes em conflito com a lei. Esta é uma das adoções pedagógicas que a Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease) estabeleceu para o atendimento no Centro Socioeducativo de Ji-Paraná (Case).
Para tanto, foi firmado contrato com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no valor de R$ 102.400,00 (cento e dois mil e quatrocentos reais) para ministrar curso de formação profissional nas áreas de confeitaria, pedreiro de revestimento, eletricista instalador residencial e instalador hidráulico para os internos da unidade socioeducativa.
O primeiro curso ministrado foi o de pedreiro de revestimento, que iniciou em 20 de agosto e seu encerramento foi em 25 de outubro, com uma carga horária de 160 horas, entre aulas teóricas e práticas para 10 adolescentes inscritos.
Para a diretora técnica do Case, Katiliane Dantas, o primeiro curso ofertado de pedreiro de revestimento trouxe para a unidade um novo formato no cronograma diário de atividades, onde a rotina pode ser modificada com quatro horas de segunda a quinta, com os adolescentes fora dos alojamentos e em uma atividade profissionalizante. “Com estes cursos, podemos estimular a busca deles por mais a independência, trabalhando a autoconfiança e o senso de responsabilidade. E isso faz que eles tenham o desejo de uma mudança de vida”, comenta.
O servidor do Case Cristiano Estevão Cabral é um dos entusiastas ao afirmar que medidas como estas realmente são efetivas para ressocializar os adolescentes que carecem de condições de ocuparem o tempo e ao mesmo tempo ter acesso a cursos que lhes garantam, ao sair do cumprimento de medida socioeducativa, oportunidade de ganhar dinheiro. “Esse é o primeiro dos vários curso ofertados pela Fease e Senai que veio para garantir o direito a profissionalização em meio a essa crise de desemprego estrutural. Dessa forma, vai contribuir no processo de ressocialização desses jovens”, explica.
O adolescente J., de 18 anos, que está na unidade há oito meses, está agradecido pela oportunidade de aprender uma profissão. “O curso pra mim é bom, achei ótimo participar. É um aprendizado que pode me ajudar la fora, pode ser um novo começo pra minha vida, ter uma profissão e poder conviver com a sociedade de novo”, confessou.
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