Subestação começa a operar e térmica é desligada
A nova subestação da Energisa no município foi energizada e a termoelétrica que atendia o município foi desligada
Investimento de R$ 44 milhões beneficia região com oferta de energia mais limpa, permitindo uma economia de R$ 30,9 milhões ao ano com geração à diesel
Localizada a 438 quilômetros de Porto Velho, a cidade de Alvorada do Oeste, interior de Rondônia, acaba de passar por uma revolução no setor energético. A nova subestação da Energisa no município foi energizada e a termoelétrica que atendia o município foi desligada. Agora, a região está integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por onde circula a energia que abastece a maioria dos brasileiros e que a distribuidora está levando ao interior do estado de Rondônia, saindo da margem da BR-429 e indo até Costa Marques. Seis das 21 novas subestações que a empresa vai construir até 2021 estão nesse trajeto.
“Investimos R$ 44 milhões na primeira etapa desse projeto. Foram R$ 10,4 milhões na subestação de Alvorada, R$ 7,5 milhões na Subestação de Presidente Médici e R$ 26 milhões na instalação de um linhão de 51 km para ligar as duas unidades. Vamos chegar até Costa Marques, instalando seis subestações e desativando várias térmicas à óleo”, afirma o diretor-presidente da Energisa Rondônia, André Theobald.
Na região de Alvorada, mais de 5,9 mil consumidores terão acesso a um serviço de mais qualidade, com menor ocorrência de falta de energia elétrica. Segundo Theobald, a região agora tem energia suficiente para indústrias, comércios e outros empreendimentos. A subestação de Alvorada do Oeste foi energizada na quarta-feira (25), com 138 KV. “Nosso programa é para garantir energia de qualidade para qualquer empreendimento na região. A Energisa chegou em Rondônia para contribuir com o desenvolvimento do estado”, completa Theobald.
Com a operação da Subestação de Alvorada do Oeste, a usina termoelétrica à óleo diesel que atendia a região desde 1998 foi desligada. A medida tem impactos econômico e ambiental diretos. Apenas essa primeira térmica desativada representa economia de R$ 30,9 milhões ao ano em óleo diesel e, consequentemente, menor emissão de gases que contribuem para o efeito estufa (CO2) na atmosfera. “A obra representa o comprometimento da Energisa com os aspectos ambiental, sustentável e econômico da sociedade, pactuados globalmente em várias conferências das Nações Unidas” salientou o diretor-presidente da empresa.
A unidade contempla também a preocupação com escala e otimização de recursos. É toda feita em estrutura metálica, novo padrão construtivo da concessionária, que flexibiliza a ampliação e expansão futura. Também é automatizada, ligada ao Centro de Operação Integrada da Energisa, que funciona em Porto Velho. “O projeto tem capacidade suficiente para o atendimento ao mercado atual, bem como ao futuro crescimento de mercado a ser realizado na região”, completa Theobald.
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