Sucessão Municipal

No próximo ano, voltaremos às urnas, se Deus quiser. Será um momento muito importante na vida do nosso município.

Valdemir Caldas
Publicada em 11 de maio de 2019 às 09:44
Sucessão Municipal

(*) Valdemir Caldas

Quem acha que ainda é muito cedo para se falar em sucessão municipal, precisa deixar o conforto do gabinete parlamentar e sair às ruas para ouvir a população. Aonde quer que se vá, onde quer que se esteja, não se fala em outra coisa. Muitos são os interessados na cadeira hoje ocupada pelo prefeito de Porto Velho, doutor Hildon Chaves, cuja administração desfruta dos piores índices de aceitação popular. E quem se acostumou a dizer amém a tudo que parte do palácio Tancredo Neves, pode tirar o passaporte para o ostracismo, porque o eleitor não vai perdoar.

No próximo ano, voltaremos às urnas, se Deus quiser. Será um momento muito importante na vida do nosso município. Vamos escolher o prefeito e vinte e um vereadores que vão comandar os destinos da nossa cidade, por um período de quatro anos. A insatisfação é geral. Experimentamos um momento difícil da nossa história. Guardadas algumas poucas exceções, nunca estivemos tão mal representados politicamente. Mas isso é apenas uma questão de tempo. Logo teremos em nossas mãos a oportunidade de reverter esse quadro. Nada como uma boa faxina para colocar a casa em ordem, dando-lhe uma nova aparência.

É chegada a hora da reflexão. Será que votamos bem nas últimas eleições? Será que escolhemos bem os nossos representantes para a prefeitura ou para a Câmara Municipal. Neste momento, algumas perguntas se impõem: qual o trabalho que o prefeito e os vereadores fizeram pelo povo, qual a obra ou quais os serviços que prestaram ao nosso município? Será que você tem motivos para se orgulhar da sua representação política, nos dois níveis de poder?

Antes de escolher seus novos representantes para o Executivo e Legislativo procure responder a essas perguntas. Pense, converse com seus familiares, colegas de trabalho, vizinhos, enfim, independente do local onde você esteja. Será que você obterá respostas positivas, ou só terá respostas negativas? Talvez você encontre exceções, apenas para confirma a regra. Particularmente, eu poderia apontar algumas, mas prefiro deixá-lo em paz com a sua consciência.

Pense bem! A campanha ainda nem começou e já tem gente achando que a reeleição está no papo, julgando-se dono do pedaço. Outros, despreparados, incompetentes e visceralmente mentirosos, querem entrar no barco. É a sede do poder pelo poder. Para isso, vale qualquer sacrifício. Às favas os escrúpulos. Espírito público ou vocação política, nada disso parece importar. O negócio é chegar ao poder. E a temporada de caça ao voto já começou. Há muito lobo em pele de cordeiro. Há muita gente que diz que é uma coisa nas frentes das câmeras de televisão e, longe dos microfones, faz exatamente o contrário, traindo a confiança da população. Alguns até com muito cinismo e arrogância.

Vamos mostrar que aprendemos a votar, dizendo um sonoro não aos aventureiros e aos que não souberam ou não quiserem honrar o mandato popular, eliminando-os de uma vez por todas do cenário político. Nossa cidade já foi muito agredida em sua história. O momento do voto é de seriedade. Não faça dele um instrumento de barganha, nem de galhofa. Aposte na honestidade, na altivez, na competência, na decência, no zelo com a coisa pública.

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