Temporal derruba torre telegráfica da EFMM e autoridades ignoram conservação e preservação do Complexo
Na semana passada, ladrões invadiram o Complexo, na madrugada, para roubar fios dos postes de iluminação e acessórios fabricados em alumínios, metais e cobre.
Porto Velho, Rondônia – Não é de hoje que a preservação do patrimônio cultural, arquitetônico e artístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) vem sendo ignorado por parte das autoridades municipais, estaduais e federais.
Desta vez foi à torre telegráfica localizada nas proximidades do Mercado do Peixe, na Baixada da União (Cai N’Água) que tombou devido aos fortes ventos de um temporal que desabou sobre a cidade há uma semana.
O equipamento, com a ação dos ventos, depois do tombamento, ainda continua no mesmo local (vide foto), sem, no entanto, ter provocado por parte das autoridades ligadas ao município, estadual e à União Federal para que seja reinstalado no lugar de origem.
Além da torre telegráfica, usada no passado posto de comunicação entre a estação de comando, desta Capital, e às subestações espalhadas ao longo da ferrovia até os limites com a Abunã e Guajará-Mirim, outros equipamentos da EFMM vem sendo destruído, não só pela ação dos ventos e temporais, mas pela ação de vândalos que infestam o Complexo da Estrada de Ferro.
Na semana passada, ladrões invadiram o Complexo, na madrugada, para roubar fios dos postes de iluminação e acessórios fabricados em alumínios, metais e cobre.
Na qualidade de sócios-fundadores de entidades defensoras do patrimônio, cultural, arquitetônico e artístico, ora da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, ora do município de Porto Velho, ‘esses representantes não tem sido ouvidos pelas autoridades a respeito do que classificam ‘de descaso para com a EFMM e a história de um povo’.
Apesar de cobiçada pelos Governos, o acervo da EFMM é ainda não foi valorizado como deveria, diz o vice-presidente da Associação dos Ferroviários (ASSFERMADMORE) do Sindicato dos Soldados da Borracha (SINDSBOR). Segundo ele, ‘note-se que, agora, foi à torre telegráfica, antes, o sumiço de peças e acessórios das locomotivas’.
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