TJRO: Profissionais do Judiciário colaboram na capacitação famílias acolhedoras
A capacitação, ocorreu de 21 a 24 de maio, no auditório do Creas/Sema e contou com a participação de psicólogos e assistentes sociais do Judiciário, parceiro importante do projeto.
A equipe psicossocial do 2º Juizado da Infância e Juventude de Porto Velho participou da realização do primeiro curso de capacitação para famílias acolhedoras de Porto Velho. O evento teve como objetivo preparar famílias que estão disponíveis para Acolhimento Familiar, serviço que se encontra em fase de implantação no município. Previsto no Estatuto da Criança e Adolescente, trata-se de modalidade para crianças e adolescentes em situação de risco, alternativamente aos abrigos institucionais.
A capacitação, ocorreu de 21 a 24 de maio, no auditório do Creas/Sema e contou com a participação de psicólogos e assistentes sociais do Judiciário, parceiro importante do projeto.
Como funciona
Crianças a partir dos sete anos de idade e adolescentes cujos pais perderam a guarda, e que atualmente vivem em abrigos públicos passam a ter a oportunidade de sair desses ambientes e conviver lares de acolhimento.
De acordo com o projeto, crianças e adolescentes em vez de irem para uma unidade do município, ficarão com famílias devidamente cadastradas e treinadas.
As famílias que os acolherem receberão uma ajuda de custo da prefeitura no valor de um salário mínimo. Por enquanto, trata-se de projeto piloto que vai começar com algumas famílias, depois será expandido. Apesar de todo cuidado nas unidades sociais, os acolhidos são privados de muitas vivências importantes para o desenvolvimento pleno. Coisas muito simples como fazer compra, ir à praça, ao cinema, à lanchonete, enfim, levar uma vida normal, não fazem parte da realidade nos abrigos.
Atualmente essas crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos, ficam acolhidas e, unidades como o Lar do Bebe, Cosme e Damião, Casa da Juventude e Casa Moradia.
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